Paraense presa na Indonésia: família ainda precisa de ajuda para custear defesa internacional
R$ 50 mil deve ser pago a advogado indonésio que atua no caso, fora custos com tradução, diz familiar da jovem presa
Manuela Vitória de Araújo Farias está presa desde o início do ano em Bali, na Indonésia, por tráfico de drogas. Desde o final de janeiro, a família da jovem iniciou uma vaquinha on-line para custear um advogado criminalista especialista em casos do tipo na Indonésia. Com interrogatório da ré marcado para a próxima terça, 2, a família ainda precisa de ajuda para bancar o profissional de defesa no país asiático. O valor necessário é, atualmente, de R$ 50 mil.
No dia 13 de março deste ano, a família chegou a publicar nas redes sociais, que havia conseguido contratar um advogado particular da Indonésia, chamado Lukas Banu. “Estamos com o processo do novo advogado assinado, está em mãos. As arrecadações continuarão, até chegar ao valor que almejamos. Conseguimos esse advogado por meio de uma missionária que tomou conhecimento do caso e, por livre espontânea vontade e desejo, se prontificou em ajudar a Manuela Vitória”, diz a legenda da publicação do perfil criado no Instagram para ajudar a paraense.
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Em entrevista ao jornal O Liberal nesta segunda-feira, 1º de maio, a tia da jovem, Luiza Araújo, diz que a família continua precisando de ajuda para o custeio. "Já está sendo pago aos poucos, mas ainda estamos com a campanha para conseguir ajuda", informa.
Segundo a página criada para o caso de Manuela nas redes sociais, o valor arrecadado deve servir para pagar os trâmites legais do processo, incluindo também locomoção e viagens do advogado.
O advogado brasileiro do caso, Davi Lira, comenta que o processo é dispendioso, uma vez que, além dos honorários do advogado indonésio, a família tem outros gastos, como, por exemplo, com tradução. Ele também conta que muito pouco foi arrecadado, de fato, com a campanha, e a família tem custeado principalmente com os próprios recursos.