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Paraense é preso no Piauí suspeito de integrar esquema de pirâmide que fez mais de 5 mil vítimas

A Polícia Civil do Piauí deu apoio à Operação Pirâmide de Areia, da Polícia Civil do Pará. O paraense, natural de Parauapebas, era responsável por cooptar pessoas

O Liberal

Um paraense de 42 anos, que não teve o nome revelado, foi preso na tarde de segunda-feira (14/4), no bairro Promorar, Zona Sul de Teresina. A Polícia Civil do Piauí deu apoio à Operação Pirâmide de Areia, da Polícia Civil do Pará, que investiga um grupo criminoso suspeito de estelionato que já fez mais de 5 mil vítimas.

Para o G1 Piauí, o diretor Fernando Aragão, da Diretoria de Operações de Trânsito (DOT), disse que foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra o suspeito. Ele estava escondido na casa de um tio-avô na Zona Sul.

“Essa é a segunda fase da operação que investiga um possível esquema de pirâmide financeira, disfarçado sob a promessa de benefícios 'dobrados'. Eles prometiam multiplicar o dinheiro das pessoas. Em Parauapebas e cidades vizinhas, as delegacias estão cheias de gente registrando boletins de ocorrências, já passam de 5 mil o número de vítimas", explicou o delegado.

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Conforme o mandado de prisão, o paraense, natural de Parauapebas, exercia a função de atendente do esquema. Ou seja, cooptava pessoas dispostas a investir dinheiro. Algumas vítimas recebiam o dinheiro em dobro, porém outras não, segundo o G1 Piauí.

Além dele, a Justiça do Pará emitiu mandados de prisão preventiva para oito pessoas. O grupo pode responder por crimes contra a economia popular, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O preso está à disposição da Justiça e deve ser recambiado para o Pará.

Polícia