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Ossada é encontrada em presídio desativado de Altamira, no sudoeste do Pará

Local foi palco de uma rebelião sangrenta em julho de 2019, onde uma briga de facções resultou em quase 60 mortes

Redação Integrada

Uma ossada foi encontrada no antigo Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), sudoeste paraense, na noite desta terça-feira (5). A informação foi confirmada nesta quarta-feira (6) pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que administra os presídios do Pará. A carcaça humana foi achada por uma equipe que presta serviço de reforma no presídio desativado.

Ainda segundo a Seap, após os restos mortais serem identificados em uma parte anexa da unidade, a equipe de plantão acionou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência. Na manhã desta quarta-feira (6), o Instituto Médico Legal (IML) retirou a ossada do local.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado por por meio da Seccional Urbana de Altamira.

Vale lembrar que o antigo centro de recuperação foi palco de uma rebelião sangrenta em 29 julho de 2019, onde uma briga entre facções resultou na morte de 62 detentos, dos quais 16 deles foram decapitados. A maioria das vítimas foi morta por asfixia por conta da fumaça dos incêndios. Na ocasião, dois agentes prisionais foram feitos reféns, mas liberados em seguida.

Este foi considerado o segundo maior massacre em um presídio brasileiro e ficou atrás apenas do que ocorreu no Carandiru, em 2 de outubro de 1992, quando uma intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo causou a morte de 111 detentos.

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