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Operação 'Jerônimo' prende, no Pará e em SP, 18 pessoas por participação em organização criminosa

Todas as pessoas presas foram denunciadas por integrarem e exercerem funções na estrutura de uma organização criminosa

O Liberal

Uma operação feita pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) resultou na prisão de dezoito pessoas, no Pará e em São Paulo, acusadas de integrarem organização criminosa de atuação nacional. Segundo o MPPA, as prisões começaram a ocorrer no dia 27 de outubro, quando o Núcleo de Apoio à Investigação de Santarém localizou e deu cumprimento aos mandados de prisão abertos em desfavor de três mulheres faccionadas que ocupam o cargo de orientadoras gerais na organização criminosa. Uma das capturas ocorreu em Mosqueiro. 

A ação, chamada de operação “Jerônimo”, foi realizada por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio do Grupo de Segurança Institucional (GSI) e da Delegacia de Combate às Facções Criminosas, além do Núcleo de Inteligência Policial. Na primeira fase da Operação Jerônimo foram expedidos dez mandados de prisão preventiva com a efetivação de nove prisões de integrantes de organizações criminosas, que ocupavam cargos de torres em diversas cidades do Pará. 

 Enquanto as três mulheres foram presas no Pará, a quarta mulher foi localizada pela Polícia Federal no aeroporto de Campinas, em São Paulo, tentando sair do país com drogas, resultando na captura dela por tráfico ilícito de substâncias entorpecentes. Na ocasião, a PC cumpriu contra ela o mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Combate ao Crime Organizado.

Na segunda fase da operação Jerônimo, o GAECO, com o apoio do GSI e das polícias Civil e Militar, deteve dois integrantes de uma facção criminosa, que ocupavam o cargo de tesoureiros gerais.  Na última terça-feira (31), mais uma mulher foi presa pela articulação do Ministério Público, em Cametá, nordeste do Estado. Ela, segundo o MPPA, atuava como orientadora geral de uma facção criminosa. Uma outra mulher, conhecida como “faixa rosa”, que também era faccionada, foi presa em Campinas pela Polícia Civil, totalizando sete orientadoras gerais presas.

Na terceira fase da ação policial, foi dado cumprimento a sete mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado. O Ministério Público não revelou o local das prisões. Todas as pessoas presas foram denunciadas por integrarem e exercerem funções na estrutura de uma organização criminosa com influência em âmbito nacional e vão permanecer custodiadas à disposição do juízo.

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