Operação da PF mira investigados por crimes de abuso e exploração sexual infantil, em Belém
Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na residência de alvos da Operação Lâmia, na capital paraense
Suspeitos investigados por crimes relacionados ao abuso e exploração sexual infantil foram alvos do cumprimento de mandados de busca e apreensão em suas residências na manhã desta quarta-feira (13), em Belém. A Operação Lâmia foi deflagrada pela Polícia Federal, e as investigações foram conduzidas e operacionalizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC).
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De acordo com a PF, somente no ano de 2022, a corporação, com o apoio técnico do Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil (Sercopi), cumpriu sete mandados de busca e apreensão visando apurar crimes relacionados ao abuso sexual infantil. Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores e cartões de memória, que serão encaminhados para a perícia criminal.
Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder pelos crimes de estupro de vulnerável (art. 217-A, penas de 8 a 15 anos), além da produção (art. 240 do ECA, 4 a 8 anos) e armazenamento (art. 241-B do ECA, 1 a 4 anos) de pornografia infantil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 27 anos de prisão.
A Polícia Federal informou que tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores, fazendo cessar o cometimento das ações criminosas. As investigações seguem em andamento. O nome da operação remete a Lâmia, que na mitologia grega era uma rainha que se tornou um demônio devorador de crianças.
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