Operação Hades II prende 22 por homicídios e tráfico de drogas
Objetivo da operação foi cumprir mandados de prisão decretados pela Justiça contra autores de crimes contra a vida
A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (16), a
operação Hades II, para dar cumprimento a mandados de prisão de criminosos
envolvidos, em especial, em homicídios, no interior do Estado do Pará. Ao todo,
22 pessoas foram presas durante a operação realizada em todos os municípios
paraenses vinculados às 13 regiões integradas de segurança pública (RISPs).
Dos presos, 17 são autores de homicídios e outros cinco
são acusados de outros crimes, como roubos e tráfico de drogas. Coordenada pela
Diretoria de Polícia do Interior (DPI) da Polícia Civil, a operação contou com
apoio da Polícia Militar nas cidades de Abaetetuba e Marabá. Durante a operação,
em Abaetetuba, um homem envolvido em homicídio foi baleado e morreu em
intervenção policial após reagir à ordem de prisão.
De acordo com o titular da DPI, delegado Silvio Maués, o
objetivo da operação foi cumprir mandados de prisão decretados pela Justiça do
Estado contra autores de crimes contra a vida, cujos criminosos ainda estavam
na condição de foragidos. Assim, foi articulada a operação para fazer com que
as equipes policiais reunissem o maior número de mandados de prisão preventiva
e fossem às ruas dar cumprimento às ordens judiciais.
A operação mobilizou policiais civis que trabalham em
cidades vinculadas às Superintendências Regionais da Polícia Civil em
Abaetetuba, Castanhal, Capanema, Paragominas, Soure, Breves, Redenção, Marabá,
Tucuruí, Altamira, São Félix do Xingu, Itaituba e de Santarém. O maior número
de prisões foi realizado em Abaetetuba, onde foram presos seis envolvidos em
homicídios com o apoio da Polícia Militar.
Três deles (José Ricardo Abreu Soares Júnior, de apelido Bin
Laden; João da Silva Mendes, de apelido Hot Dog, e Renan Pureza Cardoso,
conhecido por Renanzinho, estão envolvidos no latrocínio do professor Denilson,
crime ocorrido em fevereiro deste ano, no município. Na época, três adultos e
dois adolescentes invadiram a casa da vítima, amarram-na, torturaram e
mataram-lhe a golpes de faca para depois roubar objetos de valor. Outro preso é
José Ivanildo Pinheiro Dias, autor do homicídio ocorrido em junho deste ano,
após briga num bar. Ele golpeou fatalmente o pescoço de seu vizinho com um
gargalo de garrafa. Foi preso também Rogério Portilho Baruá, o Rogerinho Rex,
autor da morte de um segurança, em dezembro do ano passado.
Na ocasião, a vítima estava na frente de sua resistência,
saindo para o trabalho, quando foi executada a tiros. O outro preso é Diogo
Castro dos Santos, acusado de ser um dos autores da tentativa de homicídio
ocorrida em 30 de setembro deste ano, quando, com um parceiro, efetuou disparos
contra um segurança, que estava trabalhando no estabelecimento denominado
“Casarão” em Abaetetuba.
Ainda em Abaetetuba, por volta de 11 horas, policiais civis
e militares, que foram até a residência de Bruno Pantoja, de apelido “Chibé”,
para dar cumprimento de mandado de prisão preventiva contra ele, trocaram tiros
com o foragido que acabou baleado e morreu durante a intervenção policial no
bairro da Francilândia. “Chibe” é um dos autores da tentativa de homicídio
contra um segurança, crime praticado em coautoria com Diogo Castro dos Santos,
que foi preso na operação.
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