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Operação Anonymus ainda não se refere a presos como milicianos

Polícia Civil ainda prefere "esclarecer" crimes antes de afirmar natureza dos grupos criminosos

Redação integrada de O Liberal
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As investigações da Polícia Civil do Pará ainda tomam o cuidado de não classificar os policiais presos esta manhã na Operação Anonymus como milicianos, apesar de confirmar que todos participavam de organizações criminosas que praticam também execuções na Grande Belém.     

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“Ainda temos dez dias para finalizar as investigações policiais. Prefiro não esclarecer quais são os crimes, mas tão logo tenhamos a finalização e desdobramentos repassaremos as informações”, afirmou em coletiva esta manhã o delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira. O mesmo foi reiterado pelo titular da Segup, Ualame Machado.

image Armamento de organizações criminosas: execuções (Ascom - Polícia Civil)

Dez policiais militares foram presos na ação deflagrada esta madrugada (18) pela Polícia Civil e a Polícia Militar. A operação Anonymus dá cumprimento a 29 mandados expedidos pelo Poder Judiciário. Deles, 19 foram de busca e apreensão e 10 de prisão de policiais militares na ativa na Polícia Militar. Além dos policiais, um servidor civil, que vazou informações sobre a operação na véspera, também foi preso

HOMICÍDIOS

A princípio, a Polícia Civil verifica que há crimes de organização criminosa, crimes de homicídios, porte de arma de fogo de uso restrito. Porém, segundo a PC, ficarão contextualizado todos os crimes somente ao final da investigação.

“Seguindo a recomendação do secretário de Segurança Pública, esse tipo de investigação vai nos demandar sempre e não somente em relação a esse tipo de crime, mas também de facções criminosas. Temos atuado de forma firme para darmos respostas à sociedade”, destacou Teixeira.  

 

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