Oito pessoas são presas no Pará e no Maranhão por suspeita de ligações com facções criminosas
Um dos alvos presos, estava custodiado em uma casa penal no Maranhão. Com ele a polícia encontrou celulares utilizados para organizar e ordenar ações criminosas no Pará
Oito pessoas foram presas preventivamente pela Polícia Civil nesta segunda-feira (27/1), suspeitas de ligações com facções criminosas. As prisões, que fazem parte da operação "Parabellum", aconteceram em Belém, Santa Izabel do Pará, Castanhal, Ipixuna do Pará, Acará e também em Boa Vista do Gurupi e São Luís, no Maranhão.
Segundo a PC, os mandados foram expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado do Pará após parecer ministerial do Gaeco (MPPA), sendo todos os alvos investigados pelo delito de integrar organização criminosa.
"O objetivo da operação 'Parabellum' é de intensificar a repressão a membros de facções criminosas a qual atuam no Estado do Pará e que possuem ramificações por outros estados da federação, sendo responsáveis por diversos delitos conexos ao de organização criminosa, tais como roubos, tráfico de drogas, homicídios e extorsões", disse o diretor da Polícia Especializada (DPE), Evandro Araújo.
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Durante o cumprimento, os agentes apreenderam ainda aparelhos celulares e outros objetos considerados importantes para as investigações. Jackson Sodré de Carvalho, chamado de “Jaqueta”, um dos alvos, estava custodiado em uma casa penal no Maranhão. Com ele a polícia apreendeu quatro aparelhos smartphones, utilizados para organizar e ordenar ações criminosas no Pará. “Jaqueta” estava preso em razão de outros mandados de prisão expedidos por delitos de homicídio e tráfico de drogas.
"Essa operação é uma ação integrada coordenada pela Diretoria de Polícia Especializada e da Diretoria de Polícia do Interior com apoio do Núcleo De Inteligência da Polícia Civil e que demonstra o compromisso da Polícia Civil ao enfrentamento de ações criminosas organizadas no Estado do Pará, garantindo cada vez mais, a segurança e a paz do cidadão paraense", reforçou o delegado-geral, Walter Rezende.
Também participaram da operacionalização, policiais civis da Superintendência Regional da Zona do Salgado (3ª RISP – Castanhal), e dos Núcleos de Apoio à Investigação (NAI -Abaetetuba, Castanhal, Capanema e Paragominas).
Além de Jackson, foram presos Antonio Nonato Oliveira de Souza, vulgo “NA 121”; João Mayke dos Santos Ferreira, apelidado de “MK”; Fabricia Claudiele Lima Dantas, a “FC20”; Fernanda Cruz Silva, conhecida como “Lina”; Juliana Gomes dos Santos, vulgo “JK47”; Sara Gama da Silva Rodrigues, apelidada de “IR SG PJL”; e Michelle Sodré, a “Michelinha da Golada”. Todos permanecem à disposição da Justiça.
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