No Pará, servidores da segurança pública farão curso de Libras
Objetivo da qualificação é oferecer a formação básica na linguagem brasileira de sinais e facilitar em nível básico para o atendimento à população surda
Servidores da área de segurança pública irão participar do curso “Dialogando com as mãos”, uma parceria entre a Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA) e a Polícia Militar. O objetivo da qualificação é oferecer a formação básica na linguagem brasileira de sinais para servidores da área, facilitando a comunicação em nível básico para o atendimento adequado da população surda. As turmas serão organizadas por polos e o primeiro irá atender os servidores que atuam em Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara, Barcarena, Santa Isabel e Tailândia, entre os dias 8 e 12 de maio. As matrículas estão sendo feitas diretamente com os Agentes de Desenvolvimento e Capacitação (ADCs) de cada órgão.
Poderão se inscrever servidores da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Departamento de Trânsito do Estado do Pará, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Defensoria Pública do Estado do Pará, Ministério Público do Estado do Pará e Prefeituras Municipais.
“O curso é muito importante e vai capacitar os policiais para responderem de forma profissional a todas as demandas relacionadas ao público que interage por meio da linguagem brasileira de sinais. Com isso, a Polícia Militar irá proporcionar acessibilidade aos serviços oferecidos pela corporação”, afirma o coronel Tabaranã Silva, chefe do Departamento-Geral de Educação e Cultura.
“O projeto encontra-se estruturado para atender todos os Comandos de Policiamento Regional e os Comandos da capital e metropolitano, com uma carga horária de 40 horas”, explica o coordenador do curso, Jaime Ramos.
A previsão é de qualificar mil servidores ao final da formação em todos os polos. “Este é um projeto grandioso e que agrega muitos benefícios para o Pará, sendo mais um instrumento para garantia de direitos da população surda”, destaca o diretor geral da EGPA, Wilson Ferreira.