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Nenhum celular é encontrado em presídios do Pará durante operação nacional

A ação tem como objetivo fazer uma revista geral em busca de aparelhos celulares e objetos ilícitos. Sem contar com o Pará, foram apreendidos 4.757 celulares

O Liberal

Nenhum celular ou material delituoso foi encontrado nas três unidades penais do Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará durante a quinta fase da operação “Mute”, realizada na última sexta-feira (26/7), em todos os presídios e penitenciárias do país, de forma simultânea. A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A Senappen selecionou que os locais alvos da operação no Pará fossem a Unidade Penitenciária de Segurança Máxima I (UPMAX I), a Unidade de Custódia e Reinserção III (UCR III) e a Unidade de Custódia e Reinserção V (UCR V)

O objetivo de todo o trabalho foi identificar e retirar celulares localizados em presídios e penitenciárias brasileiras como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência nacionalmente. A operação mobilizou 3.463 policiais penais, que inspecionaram mais de 3 mil celas, onde estão abrigadas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade, e contabilizou a apreensão de 4.757 celulares.

Além desses dispositivos telefônicos, foram confiscados 348 materiais perfurocortantes, como facas e tesouras, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores e 19 pen drives, e mais de quatro artefatos explosivos e três armas de fogo. No Pará, não houve registro de irregularidades

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Coordenando a equipe da Seap, o Secretário Adjunto de Gestão Operacional (SAGO), Ringo Alex Frias, destacou o diferencial da Seap diante da expectativa negativa da Senappen em relação a operação.

“Isso é o resultado efetivo da questão do controle dos nossos estabelecimentos prisionais. A gente prioriza primeiro o controle de acesso, fortalecendo esse protocolo. Segundo, o controle de pátio, e por último, os procedimentos seguidos à risca pelos servidores. A gente prioriza isso e isso já traz como resultado efetivo a redução, ou até o zeramento da entrada desses materiais ilícitos e principalmente de aparelhos celulares”, argumenta Ringo Alex.

O titular da Sago destacou ainda que essa é a quinta fase da operação, e durante todas as outras que a antecederam, não foi encontrado nenhum aparelho celular nas dependências das unidades prisionais. “Isso reforça ainda mais a questão do compromisso da secretaria, compromisso da gestão, da polícia penal em fortalecer ainda mais esse controle, que é um controle e um dos procedimentos mais robustos que nós temos, que é essa fiscalização, esse controle de acesso, que é muito rigoroso”, ponderou. 

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Bruno Pinheiro, corregedor metropolitano da Seap, vem acompanhando as operações de revista realizadas pela secretaria desde a última quarta-feira (24/7) na Unidade de Custódia e Reinserção do Coqueiro (UCR Coqueiro), e nas Unidades de Custódia e Reinserção de Marituba I, II e III, e no Complexo Penitenciário de Americano. Ele avaliou positivamente as operações desenvolvidas pela secretaria.

“A corregedoria vem acompanhando para garantir toda a incolumidade das ações, a integridade das ações e não constatamos nenhum tipo de alteração, pelo contrário, os trabalhos foram totalmente eficientes, eficazes e satisfatórios. Tudo que se desejou foi alcançado. E a corregedoria vem acompanhando para garantir a nossa função institucional, que além de realizar processos quando ocorrem irregularidades, a corregedoria também tem a função preventiva, de prevenir, orientar e estar acompanhando para garantir que eventualidades que possam acontecer de maneira negativa não ocorram”, afirmou Pinheiro.

Polícia