'Nenhum advogado ou familiar apareceu', diz delegado sobre indiciado por acidente em Nazaré
Motorista do Ford Ka prata que teria iniciado a confusão foi indiciado pelo crime de duplo homicídio doloso
Até a manhã desta terça-feira (31), nenhum advogado, representante legal ou familiar de Allan Rocha - envolvido no acidente no bairro de Nazaré que matou mãe e filha - se apresentou à Polícia Civil. A informação foi repassada à reportagem de O Liberal pelo delegado Marco Antônio Duarte, responsável pelo caso.
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"Até agora, nenhum advogado ou familiar apareceu. Ele está em coma ainda, mas nós temos a qualificação e o juiz homologou. Temos dez dias para a conclusão, que começa a correr a partir da data do fato. São dez dias para o Código Penal concluir e mandar para a Justiça", aponta o delegado.
O motorista do Ford Ka prata que, após uma suposta confusão por causa de poluição sonora durante um evento no Portal da Amazônia, teria iniciado uma espécie de perseguição contra o carro conduzido por Leandro Torres, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Pará na última sexta-feira (27).
O acidente resultou na morte Renata Corrêa Bezerra e a pequena Maria Luiza Corrêa Torres, de dois anos: esposa e filha de Leandro, que recebeu alta nesta segunda-feira (30).
Allan, que segue internado no Hospital Metropolitano, será preso assim que sair da unidade hospitalar e responderá pelo crime de duplo homicídio doloso, ou seja, quando há a intenção de matar. "Ele já está custodiado pelo Sistema Prisional, mas ainda está na enfermaria, quando tiver alta, deve ir para a Casa Penal", detalha o delegado.
Na sexta-feira (27), a Polícia Civil informou que a Justiça do Pará converteu a prisão em flagrante delito do condutor do veículo prata. "Ele já está custodiado pelo Sistema Prisional, mas ainda está na enfermaria, quando tiver alta, deve ir para a Casa Penal", detalha o delegado.
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