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Navio é inspecionado e 15 kg da 'supermaconha' são apreendidos na embarcação em Breves

Uma mulher foi identificada depositando a carga no porão e evadindo-se do local ainda na capital amazonense

O Liberal

Foram apreendidos 15 quilos de skunk, conhecida por ser mais potente que a maconha, na manhã desta terça-feira (2), no porão de um navio em Breves, no Arquipélago do Marajó. A droga era transportada de Manaus (AM) para Belém.

A apreensão começou com a abordagem e inspeção do navio "Itaberaba 2", que transportava passageiros e cargas. A guarnição, formada por servidores do Grupamento Fluvial (GFlu), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, verificou o porão e encontrou o entorpecente.

A droga, que também leva o apelido de “supermaconha”, é retirada da planta Cannabis sativa, sendo uma substância psicoativa que age no sistema nervoso central. No local foram encontrados 12 "tijolos" da droga, cada um avaliado em R$ 10 mil. Nas imagens obtidas, uma mulher foi identificada depositando a carga no porão e evadindo-se do local ainda na capital amazonense. As autoridades não informaram se a suspeita foi localizada.

Segundo o diretor do Grupamento Fluvial, delegado Arthur Braga, a forma integrada de fiscalizar tem sido eficiente no Estreito de Breves, onde as apreensões vêm aumentando em todos os tipos de ilícitos, nas esferas ambiental e criminal, como tráfico de drogas.

“Tem sido cada vez mais frequente e recorrente as apreensões em razão dessa integração entre as instituições. O resultado é também o aumento da confiança entre a população ribeirinha e os tripulantes da embarcação, que trabalham fazendo a rota que passa pela nossa base fluvial. É uma relação segura, que vem surtindo resultados através da eficiência dessas ações que culminam em prisões e apreensões”, disse o delegado, acrescentando que os procedimentos e a apuração do caso estão sendo realizados pela equipe da própria Base Integrada. As investigações prosseguem para identificar e localizar os responsáveis pela carga de entorpecente.

 

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