Mulher trans é esfaqueada por não ajudar homem a voltar com a ex
Vítima precisou passar por cirurgia após ser atacada por criminoso
No litoral de São Paulo, mais precisamente em Cubatão, um incidente chocante ocorreu quando um indivíduo atacou uma mulher transexual. O agressor, seu parceiro romântico na ocasião, infligiu ferimentos graves em seu rosto e braço como retaliação pela sua recusa em colaborar na tentativa de reconciliação entre ele e uma antiga parceira.
Segundo informações do G1, a fim de dar vazão aos seus desejos de retomar um relacionamento estável com uma ex-companheira, o agressor manipulou a situação. A mulher trans, envolvida em um namoro recente com o agressor, se viu no meio dessa intriga emocional. Como resultado, o agressor almejava que ela convencesse a ex-parceira a reatar o laço romântico, alegando que a mulher trans a havia seduzido.
Diante dessa pressão inaceitável, a mulher transexual negou-se a ceder aos caprichos do agressor. Infelizmente, essa negação teve consequências terríveis, pois o agressor, enfurecido pela rejeição, recorreu à violência. Dentro da residência da vítima, ele a atacou com uma arma branca, causando ferimentos graves que requereram intervenção cirúrgica imediata.
O ataque brutal ocorreu no primeiro dia de agosto e, após uma batalha pela sobrevivência, a mulher transexual conseguiu sobreviver. Ela permaneceu internada por cinco longos dias, passando por procedimentos médicos para recuperar-se dos danos infligidos. A gravidade do evento levou à classificação do caso como tentativa de homicídio, sendo os responsáveis pela investigação os agentes da 2ª Delegacia de Polícia da cidade.
Apesar da natureza cruel do ataque e da angústia que a vítima enfrentou, é preocupante constatar que o agressor encontra-se em liberdade. Enquanto isso, a amiga da mulher transexual compartilhou informações sobre o motivo subjacente ao ataque. Parece que o agressor estava desesperado para reconciliar-se com sua ex-parceira, com quem compartilhava um relacionamento estável anteriormente. No entanto, sua tentativa de reconquista foi rejeitada pela ex-companheira, que soube do recente namoro do agressor com a mulher trans.
Com a esperança de manipular a situação a seu favor, o agressor pressionou a mulher trans a intervir em seu nome, convencendo a ex-parceira de que havia sido seduzida por ela. Esse plano manipulativo, no entanto, encontrou um obstáculo na recusa justa e corajosa da mulher trans em participar de tal engano. Em resposta a sua recusa, ela sofreu um ataque horrível dentro do espaço que deveria ser seguro: sua própria casa.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) confirmou que, após o ataque, a mulher ferida foi inicialmente levada ao Pronto-Socorro Central. Posteriormente, ela foi transferida para o Hospital Municipal de Cubatão, onde permaneceu sob cuidados médicos até ser liberada em 6 de agosto, conforme comunicado oficial emitido pela prefeitura local.
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