Mulher que agrediu cachorro com barra de ferro e o deixou cego é presa em Mosqueiro

Katia Sirene Oliveira Alves foi detida na manhã desta quinta-feira (25) por repetidos casos de agressão cometidos por ela em Mosqueiro, distrito de Belém. Conhecida por ser dependente de álcool e drogas ilícitas, Katia vaga pelas ruas da ilha agredindo pessoas e animais. No caso mais recente, ela atacou seu próprio cão com uma barra de ferro e fez com que o animal ficasse cego de um olho. Presa pelos maus-tratos contra o bicho, ele disse à polícia que cegou o cachorro para se vingar do marido.

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Os vizinhos de Kátia que viram a agressão procuraram a polícia para registrar um boletim de ocorrência contra ela na semana passada. Segundo eles, no último sábado (20) a mulher que mora na rua Quinze de Novembro, simplesmente atacou o cão "vira-latas" chamado Major usando uma barra de ferro. O animal ficou bastante lesionado devido à agressão e os maus tratos, e teve o globo ocular esquerdo exposto para fora do crânio.

O cachorro foi resgatado por um casal, que o levou à uma clinica veterinária, onde Major teve que passar por uma cirurgia de emergência, porém perdeu o olho esquerdo. Após atender o animal, os moradores foram até a Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência contra Katia, que foi citada por crime contra a fauna. Segundo eles, Kátia é contumaz em maltratar animais, e que inclusive já teria matado dois cachorros e dois gatos. A mulher também já foi detida em outras ocasiões por agressões contra pessoas.

Nesta quinta-feira, a equipe da Polícia Civil saiu em nova diligências para tentar prender a mulher. Ela foi encontrada quando caminhava pelo bairro da Praia Grande.Ela confessou as agressões e disse que bateu no animal para se vingar de seu marido, quem ela chamou de "Cachorrão". Para surpresa dos policiais, ele disse que o homem está preso e, segundo Kátia, ela vai matá-lo quando for solto. Kátia, que também aparenta ter distúrbios psicológicos, foi detida e permanece na Seccional de Mosqueiro enquanto aguarda transferência ao presídio feminino.