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Missa de Sétimo Dia de conselheiro do Paysandu é marcada por pedidos de justiça

A cerimônia ocorreu em meio à dor e às cobranças por justiça, uma vez que o crime que vitimou Sérgio ainda segue sob investigação e até o momento, ninguém foi identificado ou preso

O Liberal

A missa de sétimo dia de Sérgio Francisco, conselheiro do Paysandu conhecido como ‘Cabelo’, reuniu mais de uma centena de amigos, familiares e torcedores do Paysandu na noite desta segunda-feira (06), na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, no conjunto Cidade Nova 5, em Ananindeua, município onde ele residia. A cerimônia ocorreu em meio à dor e às cobranças por justiça, uma vez que o crime que vitimou Sérgio ainda segue sob investigação e até o momento, ninguém foi identificado ou preso.

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O ex-marido da mulher que estava com Sérgio no momento do ataque é apontado pela família como um possível mandante, mas ele nega envolvimento e, inclusive, já prestou depoimento à polícia dizendo que não estava na cidade no dia do crime. Desde a morte da vítima, a família de Cabelo tem expressado desconfiança quanto ao comportamento da mulher e do ex-companheiro, destacando atitudes que consideram suspeitas.

Segundo os familiares, Sérgio estava recebendo ameaças do ex de sua companheira e chegou a levantar a hipótese de acionar a polícia, mas foi demovido da ideia pela sua companheira. Após a morte de Cabelo, a mulher voltou a ter um relacionamento com seu ex, inclusive chegando de mãos dadas com ele no dia em que prestou depoimento, informou a família de Cabelo. O casal negou o crime. 

O caso, que inicialmente era tratado como tentativa de homicídio, foi reclassificado para homicídio após o falecimento de Sérgio, informou a Polícia Civil. Até o momento, a polícia não divulgou novos avanços na investigação. "O caso continua andando a passos bem lentos, infelizmente o celular ainda não foi investigado e contamos com apoio para que o processo ande mais rápido e possamos chegar até o criminoso e ao mandante do crime", disse Cristiano. 


Os parentes insistem que as evidências reunidas são suficientes para a polícia esclarecer o crime e identificar os responsáveis. Eles aguardam que medidas sejam tomadas para que o caso não fique impune. Com o assassino ainda em liberdade, a família teme que a violência continue sem resposta. 

A Polícia Civil informou que segue investigando o caso, que corre em sigilo para não prejudicar as investigações. 

Polícia