Militares que balearam homem em praia de Cametá são investigados
A vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Seu estado de saúde dele não foi divulgado
A Polícia Civil do Pará (PCPA) informou, nesta terça-feira (2), que investiga o caso de dois policiais militares à paisana envolvidos em uma confusão que terminou com o baleamento de um homem, na última segunda-feira (1°), na praia do Cametá Tapera, em Cametá, no nordeste do Pará. O homem foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O estado de saúde dele não foi divulgado.
Segundo a PC, que se manifestou por meio de nota, “os envolvidos foram identificados e intimados a depor. A vítima recebeu atendimento médico e já foi ouvida, assim como as testemunhas, pela equipe da delegacia de Cametá”.
Em comunicado enviado à reportagem de O Liberal, a Polícia Militar do Pará (PMPA) informou que “um Inquérito Policial já apura os fatos e reitera que não admite qualquer desvio de conduta de seus agentes”.
De acordo com informações de testemunhas, divulgadas pela imprensa de Cametá, a confusão teria começado após um dos policiais confundir a vítima com uma pessoa que, supostamente, apedrejou o seu carro. Outro PM que estava no local sacou uma arma e atirou, acertando a perna da vítima, que, na sequência, recebeu uma coronhada na cabeça.
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Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a vítima caída ao chão, bastante ensanguentada na cabeça e na perna. Policiais militares que atenderam a ocorrência prestam a ajuda inicial e, então, a vítima é socorrida. A gravação mostra que a confusão continua. Pessoas que estavam no local aparecem discutindo com os policiais envolvidos na confusão. Armado, um dos PMs vai para cima dessas pessoas tomar satisfação. Ele chega a apontar a arma aos frequentadores do local. Seguranças particulares presenciam a cena, mas não se envolvem. Tudo ocorreu na presença, inclusive, de várias crianças.
A reportagem de O Liberal procurou o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) para checar quais providências estão sendo tomadas pela Promotoria de Justiça Militar em relação aos agentes envolvidos na confusão.