​Menina desaparecida em Anajás: Dois homens são conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos

A Polícia Civil do Pará informou na noite desta terça-feira (19) que dois homens foram conduzidos à delegacia de Anajás, na ilha do Marajó, para prestar esclarecimentos sobre o desaparecimento da pequena Elisa Ladeira Rodrigues, de apenas dois anos. “As buscas continuam e são realizadas pela equipe integrada de segurança pública. Agentes da Divisão de Homicídios de Belém também participam das​ investigações”, comunicou a PC.

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De acordo com informações divulgadas pelo site Notícia Marajó, os dois homens são suspeitos de serem os responsáveis pelo sumiço da criança. Ainda segundo o site, eles chegaram à sede do município marajoara por volta das 20h30 desta terça-feira (19) sob forte protesto da população, que se aglomerou em frente à delegacia cobrando justiça. A suspeita é de que a criança tenha sido morta e enterrada. O corpo ainda não foi localizado, segundo o site. Detalhes sobre a linha de investigação ainda não foram revelados.

O delegado titular da Superintendência Regional de Polícia Civil do Marajó Ocidental (Susdepol), Paulo Junqueira, confirmou as detenções ao Notícia Marajó, mas informou que os dois são tratados como suspeitos e foram encaminhados até a delegacia para prestarem depoimentos. “Não tem nada de concreto ainda”, afirmou.

Polícia dispersa manifestação após bomba ser jogada para dentro da delegacia

A polícia precisou intervir para acalmar os ânimos da população que se aglomerava na noite desta terça-feira (19), em frente à delegacia de Anajás, e dispersar a manifestação que seguia pacífica até um morador mais exaltado jogar uma bomba de festa junina dentro do pátio da delegacia. Na porta da unidade policial, os moradores exigiam justiça para o caso.

“Estava indo tudo bem até que uns poucos começaram uma conversa dizendo que iriam invadir a delegacia, quebrar tudo e tacar fogo. Foi quando um vândalo jogou uma bomba mil, daquelas de festa junina, dentro do pátio da delegacia e a polícia precisou intervir num movimento que era pacífico”, afirmou um morador ao Notícia Marajó.​

Logo em seguida, após a dispersão e isolamento do perímetro, um militar do Corpo de Bombeiros foi até a população para explicar a situação dos suspeitos e informar sobre os próximos passos da investigação. “Eu peço cuidado aos senhores porque o cidadão ainda não é formalmente acusado. Eu sei que tem muitos querendo justiça”, explicou.