MENU

BUSCA

Membros facção criminosa são condenados a 13 anos e 6 meses de reclusão no Pará

O caso ocorreu em junho de 2019, quando um grupo arquitetou um plano para assassinar a vítima Weverton Silva Nunes, de 20 anos

O LIBERAL

Depois de receber denúncia do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), o corpo de jurados da sessão do Tribunal do Júri, realizada na última quinta-feira (4), condenou dois réus pelo crime de homicídio qualificado cometido em Parauapebas, no sudeste do Pará. A pena aplicada a cada um deles foi de 13 anos e 6 meses de reclusão. O caso ocorreu em junho de 2019, quando um grupo arquitetou um plano para assassinar Weverton Silva Nunes, de 20 anos. Atuaram na sessão pelo MPPA os promotores de Justiça Magdalena Teixeira e Daniel Barros.

VEJA MAIS

​Casal arromba residência e leva toda a mobília para casa em Parauapebas
A vizinhança teria informado aos donos do imóvel furtado que viu um freteiro fazendo uma "mudança"

Parauapebas registra duplo homicídio na madrugada deste domingo (7)
Uma das vítimas morreu rua do Arame, no bairro Rio Verde. A outra foi socorrida para o hospital, mas não resistiu

Segundo o MPPA, no curso das investigações foi apurado que a vítima devia uma certa quantidade de drogas para a facção criminosa que ordenou o homicídio. Assim, os denunciados Kevin Breno Lima da Silva, Willas Ramon Soares, José Inácio Gomes Silva, Neifa Natielly dos Reis Martins e Elias da Silva Macedo articularam a ação, rumo à rua Teotônio Vilela.

José Inácio e Elias Macedo agiram na logística do grupo dirigindo uma moto e um táxi. Kevin Breno e Willas Soares efetuaram os disparos contra Weverton Nunes próximo da residência da vítima e ainda subtraíram o celular.

Ao tomar conhecimento do crime, a Polícia Civil iniciou as diligências e, por meio de imagens de câmeras de segurança, conseguiram apurar as características dos veículos utilizados, pedindo então o apoio da Polícia Militar.

Perto do local, os réus Neifa Natielly e José Inácio foram encontrados e portavam o aparelho celular da vítima. Na residência do casal foram encontrados diversos celulares, uma motocicleta com a placa adulterada, além de crack e um simulacro de arma de fogo. Por fim, foram dirigidos à Delegacia.

Na delegacia, foi detectado que as características físicas da ré condizem com as das imagens das câmeras de segurança. Assim, ambos relataram como foi articulada a ação e a motivação, no qual alegaram não terem matado a vítima, mas participado por estarem devendo mil reais a Willas Soares.

No julgamento ocorrido esta semana, Willas Soares e José Inácio receberam pena de dez anos de prisão em regime fechado.

Neifa Natielly foi pronunciada, mas teve o processo rescindido porque recorreu da sentença de pronúncia. Os réus Elias da Silva Macedo e Kevin Breno Lima da Silva estão foragidos.

Promotoria pede absolvição de réu

Em outra sessão do Tribunal do Júri realizada na última terça-feira (2), em Parauapebas, os promotores de Justiça Magdalena Teixeira e Daniel Barros pediram a absolvição do réu Luís da Silva, considerando não haver provas suficientes para a  sua condenação por homicídio. O crime aconteceu em 5 de julho de 2012.

Nesse dia, por volta das 21h30, por motivo fútil, o réu desferiu golpes de faca contra a vítima, Francisco Dutra, levando-o a óbito. Francisco estava hospedado na residência de Maria do Socorro, que alugava quartos na sua casa (kitnets), no Município de Parauapebas.Francisco, Luís e Maria do Socorro estavam bebendo quando houve uma discussão motivada pelo fato da vítima querer que o réu comprasse mais bebidas (uma garrafa de cachaça 51), Luís não tinha mais dinheiro e negou-se a comprar, pegou a faca utilizada para cortar carne e efetuou facada no coração de Francisco. 

O motivo do pedido de absolvição pelo MPPA foi não haver provas suficientes para a condenação, já que duas testemunhas de acusação já faleceram. Arrolado pela defesa e ouvido em plenário compareceu o companheiro da madrasta do réu, está já também falecida.

Polícia