Mamute, lutador de MMA, é assassinado em Outeiro
Ele foi morto dentro da casa da família, na presença da companheira e do filho de nove anos
No final da noite desta segunda-feira (02), três homens encapuzados assassinaram a tiros e facadas, dentro da própria casa e perante a presença do filho e da esposa. o lutador de MMA Adriano Sylberth Santana Pereira, conhecido como "Mamute", 29 anos. O crime aconteceu na ocupação Jesus de Nazaré, no Distrito de Outeiro, onde "Mamute" vivia com a família.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará informou que investiga o crime. Mas, até por volta das 11h de hoje (03), ainda não sabia quem foram os autores do assassinato nem tinha ainda linha de investigação definida sobre o crime.
No momento do crime, também de acordo com informações da polícia, a vítima estava na sua casa, na ilha do Outeiro, com a companheira e um filho de nove anos. Nas primeiras informações que chegam são de que "por volta de 23h30, bateram na porta dos fundos da casa. Adriano Mamute foi abrir a porta e se deparou com três indivíduos, todos com camisas no rosto e armados. Imediatamente, Adriano correu para o quarto, onde estavam sua companheira e seu filho, mas foi perseguido pelos indivíduos, que, ao chegarem ao quarto, foram em direção a Adriano, que lhes pediu calma, mas um dos indivíduos foi logo dando um tiro no rosto de Adriano, que caiu ao chão ainda com vida", disse a assessoria de comunicação da Polícia Civil.
Na casa da vítima, os indivíduos pediram os aparelhos celulares de Adriano e da companheira. "Eles pegaram o aparelho da companheira de Adriano e já estavam saindo da casa, quando perceberam que a vítima ainda estava viva e voltaram para aplicar golpes de faca no peito do lutador que, assim, morreu no local", relatou a polícia.
A equipe da Divisão de Homicídios apurou ainda que o lutador de MMA (Mixed Martial Arts, sigla em inglês que significa artes marciais mistas) era eletricista naval e tinha emprego fixo, e que, também, era lutador de MMA, conhecido como Adriano Mamute, com trinta lutas no cartel. A polícia ainda levantou também que Adriano não era usuário de drogas, nem envolvido com ilícitos penais e não estava sendo ameaçado.
Qualquer informação que ajude na identificação dos autores dos crimes pode ser repassada ao telefone 181, o Disque Denúncia. Ou ir na Divisão de Homicídios, em São Brás, em Belém. Não precisa se identificar.
* com informações de Cleide Magalhães, de O Liberal.