MENU

BUSCA

Mais de mil pacotes de cigarros contrabandeados e 250kg de entorpecentes são incinerados pela PC

A ação de queimar os itens ilícitos decorrentes de apreensões criminais ocorreu na quarta-feira (28/05), em Inhangapi

O Liberal

Cerca de 250 quilos de entorpecentes e 1.379 pacotes de cigarros contrabandeados foram incinerados na manhã de terça-feira (28/05), na Cerâmica Vermelha, no município de Inhangapi, no nordeste do Pará. Os itens queimados são ilícitos decorrentes de apreensões criminais desde 2019 até inquéritos deste ano, que aguardavam autorização judicial para o devido descarte.

A ação contou com a colaboração de representantes do Ministério Público, Polícia Científica, Corregedoria da Polícia Civil, Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Castanhal e agentes da Vigilância Sanitária. De forma detalhada, somando todos os processos em questão, o laboratório forense da Coordenadoria de Castanhal contribuiu periciando um total de 160 quilos de maconha e 70 quilos de cocaína. Além disso, o laboratório também identificou a presença de substâncias como barrilha e bicarbonato de sódio misturadas a esses materiais.

Foram incinerados, além da droga, pacotes de cigarros apreendidos tanto em 2023, quanto em 2024, pela Delegacia de Polícia de Castanhal. Todos tinham características provenientes de contrabando ou descaminho

De acordo com o laudo pericial, os pacotes e diversas carteiras de cigarro avulsas não apresentam selos de segurança IPI, da Receita Federal, de controle para cigarros nacionais ou importados, imagens e informações de advertências sanitárias conforme as normas vigentes. Os produtos analisados não tinham impressões com indicações do fabricante, distribuidor, data de validade e lote de fabricação. Além disso, nas embalagens, todas as informações exigidas para os produtos de fabricação nacional não estavam em língua portuguesa. A qualidade duvidosa das embalagens e dos produtos caracterizam, segundo os peritos, ato ilícito de falsificação de produtos.

“A incineração das drogas e cigarros foi autorizada pela Justiça após realização dos exames e envio dos respectivos laudos periciais produzidos pela Polícia Científica da Regional do Nordeste do Estado. A incineração evita que grandes quantidades de drogas e de materiais contrabandeados ou falsificados fiquem armazenados gerando custos para o estado e riscos para a sociedade. A perícia criminal participa do procedimento para garantir e atestar o cumprimento da decisão judicial, ou seja, a efetiva destruição dos materiais”, afirmou Marco Aurélio Dias, coordenador da PCEPA em Castanhal.

Polícia