Líder de facção criminosa no Maranhão é preso no Pará
Condenado e foragido, ele é acusado de planejar e assaltar os Correios em Santa Maria, Bom Jesus do Tocantins e Abel Figueiredo
A Polícia Civil do Pará cumpriu mandado judicial de prisão contra Adriano Fernandes da Silva, o Adriano BB, nesta segunda-feira (30), na segunda fase da Operação Xeque-Mate, na cidade de Imperatriz, no Maranhão. O acusado tem prisões no Pará e no Maranhão por envolvimento em ações de roubo de instituições bancárias, entre outros crimes.
O preso é considerado condenado e foragido do Sistema Penal do Pará, com processos judiciais por participação em assaltos e roubos a instituições financeiras.
De acordo com a Polícia Civil, a participação de Adriano em diversos assaltos no interior do Pará e em uma facção criminosa, surgiu em 24 de março de 2021, em Dom Eliseu, município do sudeste paraense, após a prisão de outros integrantes do bando. Na ocasião, a Polícia Militar prendeu Eduardo Sousa, o Coruja; Emerson Douglas Barbosa, João Carlos Sousa Silva e Raylson Lobo de Sousa.
Segundo, ainda, a PC, Adriano BB é líder de facção criminosa, planejou e executou assaltos às agências dos Correios em vários municípios do Pará, entre eles, Santa Maria, Bom Jesus do Tocantins e Abel Figueiredo, no nordeste e sudeste estadual. Por esses envolvimentos, há cinco mandados de prisão preventiva contra ele na Justiça Federal.
Ainda contra Adriano BB pesam o roubo à Caixa Econômica Federal, no ano de 2019, na cidade de Dom Eliseu. Ele também tem mandado de prisão preventiva por envolvimento no roubo aos Correios de Abel Figueiredo, e já foi preso pela equipe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), no ano de 2017.
À época desua prisão, segundo a PC, ele e a quadrilha dele estavam no município de Parauapebas, também no sudeste do Pará, organizando a modalidade de crime conhecida como "vapor”, em que grupos criminosos fortemente armados atacam cidades para implodir caixas eletrônicos bancários. Ele foi preso com diversas emulsões de explosivos (“bananas de dinamite”), um fuzil calibre 7,62, uma pistola, um revólver e diversas munições.
A segunda fase da Operação Xeque-Mate foi conduzida pela Delegacia de Polícia Civil do município de Dom Eliseu, com a participação da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos da Polícia Militar do Maranhão, com o apoio da Polícia Federal, em Belém, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas da PF.