Justiça nega pedido de revogação de prisão do ex-cartorário Diego Kós Miranda
Defesa havia feito a solicitação pela manhã, durante audiência de custódia. Defesa de Giseanny aguarda decisão.
A Justiça indeferiu nesta quarta-feira (29), o pedido de revogação da prisão do ex-cartorário Diego Kós Miranda, investigado por um suposto esquema de fraude a instituições bancárias no Pará. Ele continua preso na Central de Triagem da Marambaia, em Belém. “A duração da prisão temporária, fixada pelo prazo de cinco dias, constitui tempo razoável para a garantia de colheita dos elementos informativos pretendida”, afirma, na decisão, o desembargador Leonam Gondim da Cruz Junior.
Além de Diego, Giseanny Valéria do Nascimento da Costa, também investigada no caso, continua presa. O pedido de revogação da prisão de Giseanny ainda não foi julgado, conforme apurou a reportagem. Ambos foram detidos na terça-feira (28), após decisão de prisão temporária por cinco dias. Ambos foram ao Fórum Criminal de Belém, na Cidade Velha, para participarem de uma audiência de custódia. Na ocasião, as defesas de ambos os investigados solicitaram a revogação da prisão.
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Prazo
O prazo estipulado para a prisão temporária termina sábado (1º). Encerrado, tanto Diego quanto Giseanny, à princípio, estarão soltos. Giseanny, entretanto, ainda pode deixar a Central da Marambaia antes, a depender da decisão da Justiça. Por outro lado, em ambos os casos, o Ministério Público pode solicitar a prorrogação da prisão temporária por mais cinco dias ou conversão em prisão preventiva. A análise do deferimento ou não, da mesma forma, cabe à Justiça.
“Giseanny se coloca à disposição das autoridades, colaborando com a apuração da verdade, de forma a demonstrar sua inocência e não participação nas imputações criminais que lhe são feitas atribuídas, esperando que os fatos sejam elucidados de forma breve”, afirmou em nota o advogado advogado Brenno Miranda, que atua na defesa de Gyseanny. Breno frisou ainda que os fatos ainda estão em apuração, não existindo qualquer condenação criminal contra ela.
O Grupo Liberal tentou contato com a defesa de Diego Kos Miranda, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.