Estudante de psicologia morre ao ser atropelada por carreta em Marituba
O acidente ocorreu no quilômetro 11 da rodovia BR-316, no bairro Uriboca, no sentido Belém-Marituba
A estudante de psicologia Ana Caroline Cardoso Coelho, 22 anos, morreu ao ser atropelada por uma carreta, na noite desta segunda-feira (28), na rodovia federal BR-316, em Marituba. O acidente ocorreu no quilômetro 11 da rodovia, no bairro Uriboca, no sentido Belém-Marituba. Um longo congestionamento se formou. O condutor da carreta, um homem de 45 anos, foi apresentado na Seccional de Marituba. Não há detalhes sobre o depoimento dele. A moto em que a vítima estava ficou presa debaixo do veículo pesado e foi arrastada por 170 metros.
De acordo com informações de pessoas que se apresentaram como testemunhas às autoridades policiais, a vítima estava sozinha em uma motocicleta, modelo Pop 100, de cor vermelha, parada na esquina da rua Uriboca Velho com a BR-316. Ana Caroline estaria aguardando para atravessar a pista e pegar um retorno existente bem em frente ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), para seguir viagem no sentido Marituba-Belém.
Ainda conforme as testemunhas, a carreta envolvida no acidente também vinha da rua do Uriboca Velho, quando fez uma curva para acessar a rodovia e atingiu fatalmente Ana Caroline. No local do acidente, testemunhas relataram que a vítima teria caído no ponto cego do motorista. Com isso, as autoridades policiais acreditam que o condutor possivelmente não percebeu o momento em que atropelou a jovem. O homem continuou viagem e só parou 170 metros depois, mesma distância em que a moto da vítima foi arrastada. Ele foi alcançado por uma viatura da Polícia Militar.
Ana Caroline caiu ali mesmo. Uma equipe do resgate do Corpo de Bombeiros ainda foi ao local, mas ela já estava morta. Policiais militares do 21° Batalhão atenderam a ocorrência. Agentes do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) do Pará ajudaram na organização do trânsito, que ficou bastante congestionado.
O corpo de Ana Caroline foi analisado e removido pela Polícia Científica do Pará (PCP). Familiares da jovem acompanharam os trabalhos da perícia. Eles estavam abalados e não conversaram com a imprensa.
Nas redes sociais, vídeos gravados por populares mostram o momento em que o pai da vítima identifica o corpo. “É a minha filha, cara. O que é que eu vou fazer da minha vida?”, diz o homem enquanto é acudido por outras pessoas.
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