Jornalista vítima de atentado a tiros no Moju precisa de doação de sangue
De acordo com informações do site onde o repórter trabalha, ele segue internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua
Segue estável o estado de saúde do jornalista Jackson Gomes da Silva, de 28 anos, vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta sexta-feira (9), no município de Moju, nordeste do Pará. Repórter e um dos diretores do portal de notícias local Moju News, Jackson foi socorrido e transferido para receber atendimento mais complexo, e ainda está precisando de cuidados especiais. De acordo com informações do site onde o repórter trabalha, ele precisou ser levado ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, onde segue internado e precisando de doação de sangue.
Jackson estava voltando para casa depois de participar de uma programação na Igreja Adventista do Sétimo Dia, por volta das 21h. Quando desceu do carro para abrir o portão, o jornalista foi surpreendido pelos atiradores, que fizeram vários disparos contra ele.
Informações preliminares indicam que os suspeitos já estavam aguardando a chegada de Jackson à sua casa. Testemunhas disseram que um deles estava na esquina, e o outro, mais perto da residência da vítima. Ainda de acordo com o portal Moju News, Jackson já havia recebido ameaças, inclusive, que vieram a público.
Dois dos disparos acertaram o jornalista, um na região do tórax e outro no rosto. Ele foi levado à Unidade Mista de Saúde, em Moju, e logo depois, transferido para um hospital de Belém, onde receberá os devidos cuidados, pois necessita passar por um procedimento cirúrgico.
Em nota, o Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) e a Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa da OAB-PA repudiaram o grave atentado contra a vida do jornalista Jackson Silva. "As supramencionadas instituições prestam solidariedade à vítima, à família, aos colegas do Portal Moju News e cobram as autoridades policiais para investigarem e elucidarem o mais rapidamente possível a tentativa de homicídio. O Sinjor-PA já acionou a Assessoria Jurídica, que está de prontidão para acompanhar o caso e prestar atendimento ao trabalhador. A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa da OAB-PA seguirá acompanhando o caso e os desdobramentos jurídicos dele decorrentes", diz o comunicado.
O presidente do Sinjor, o jornalista Vito Gemaque reforçou que a situação é muito grave e que o Sindicato está cobrando das autoridades a elucidação do crime. "Não podemos deixar que esse crime passe impune, nem deixar que isso se repita depois", declarou.
A Polícia Civil disse por e-mail disse que investiga o caso, por meio da Delegacia de Moju. "As polícias civil e militar realizam diligências para identificar e prender os autores. Qualquer informação que auxilie no esclarecimento do caso, pode ser repassada pelo disque-denúncia 181", diz o comunicado.
Quem quiser doar qualquer tipo de sangue ao jornalista pode se encaminhar à Fundação Hemopa.