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'Jeguerê', suspeito de envolvimento direto nos ataques a tiros em Jacundá, é encontrado morto

Corpo foi localizado com marcas de tiros na estrada do Jeremias a cerca de 15 quilômetros da sede do município

Saul Anjos

Railson Pereira de Brito, conhecido como “Jeguerê”, de 22 anos, foi encontrado morto com marca de tiros pelo corpo nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (18/7), na estrada do Jeremias, localizada na zona rural do município de Jacundá, na região sudeste do Pará. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou, em nota, que ele era “membro de uma organização criminosa e envolvido diretamente nos homicídios ocorridos em Jacundá no início do mês”. Tanto a morte de Railson quanto os ataques são investigados pela Polícia Civil.

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Um morador encontrou o cadáver de “Jeguerê” na Vicinal do Jeremias, a cerca de 15 quilômetros da sede do município, de acordo com o Portal Jacundá. A vítima estava às margens da pista. Ao que tudo indica, Railson pode ter sido assassinado na noite de quinta-feira (15).

De acordo com a Segup, as forças de segurança foram acionadas por meio de uma denúncia para apurar sobre um corpo que havia sido localizado. “No local, equipes das Polícias Militar e Civil, constataram que se tratava de Railson Pereira Brito, membro de uma organização criminosa e envolvido diretamente nos homicídios ocorridos em Jacundá no início do mês. Perícias foram requisitadas e testemunhas são ouvidas para auxiliar nas investigações”, diz um trecho do comunicado feito pela Secretaria. 
O corpo foi removido após requisição da PC, ainda conforme o Portal Jacundá. A autoria e motivação do crime são desconhecidas. Nenhuma pessoa foi presa ou identificada por envolvimento na morte de “Jeguerê”. 

Ataques a tiros em Jacundá

As mortes em questão aconteceram no dia 7. Dois ataques distintos, sendo um no bairro Castanheira e outro no bairro Alto Paraíso, totalizando quatro mortes e outras três pessoas baleadas, incluindo uma criança de 5 anos. O primeiro ataque resultou na morte de Patrick Lohrann e a companheira dele, Gabriele Milhomem, ambos de 21 anos. No segundo, as vítimas foram Marcelo de Castro Souza, de 25, e Jocivan Sales dos Santos, de 44 anos. As autoridades descobriram que os ataques foram resultados de uma briga interna entre uma organização criminosa que atua no município. Porém, o titular da Segup, Ualame Machado, esclareceu que outras três vítimas atingidas pelos disparos, “algumas delas não tinham qualquer relação com esse fato, e infelizmente estavam no local no momento do ocorrido”. 

Para prender os envolvidos e agilizar as investigações dos ataques, a Segup criou uma força-tarefa integrada. Ao todo, ainda conforme a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, essa força-tarefa “resultou na prisão de seis pessoas membros de organizações criminosas”. Mesmo assim, “as ações seguem em Jacundá e região com diligências terrestres, sobrevoos, além de reforço ostensivo, a fim de garantir a segurança da população que reside na região”, conforme a nota da Segup. Mikael Alves dos Santos, conhecido como “Bruxo”, tido pela polícia como líder do grupo criminoso responsável pelas mortes, morreu em confronto com os agentes. 

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