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Jefferson Barata, motorista que matou Rodrigo Monstro, se entrega à polícia no dia em que se casaria

Conheça o perfil do acusado, que se apresentou na manhã desta sexta-feira (26) na Divisão de Homicídios da Polícia Civil

Tainá Cavalcante
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O nome de Jefferson Roger Maciel Barata, 22, motorista de aplicativo acusado de atropelar e matar o lutador de MMA, Rodrigo Monstro, no último domingo (21), circula nas rodas de conversa nas ruas e nas redes sociais, desde a noite do crime.

Após se apresentar à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (26), na companhia do advogado Marco Antônio Pina, novas informações sobre o acusado surgiram, como o fato de que Jefferson Barata estava de casamento marcado para às 9 horas de hoje.

Marco Antônio Pina, advogado de Jefferson Barata, confirmou a idealização do casamento para esta manhã, intento que, segundo diz a defesa, não pôde se consumar em virtude do atropelamento e situações posteriores - e contou mais sobre o motorista.

Entre as informações, Pina diz que Jefferson é professor de inglês, frequenta uma igreja evangélica, é um rapaz de "família" e não teria antecedentes criminais.

"Ele (Jefferson Barata) estava em um dia de trabalho normal e, infelizmente, em um minuto de uma atitude impensada, querendo dar um susto, sem intenção nenhuma de matar, aconteceu tudo isso", argumentou Pina.

Ainda de acordo com o advogado, Jefferson "sabe o que fez, está consciente do que vai enfrentar a nível de processo e está disposto a pagar pelo ato dele".

Pina ainda garantiu que a decisão de se apresentar partiu do próprio motorista, "porque não queria mais ficar se escondendo."

Acusado diz estar "muito arrependido"

O advogado também ressaltou que Jefferson "está muito arrependido" e que os rumores de ameaças só existem nas redes sociais.

"Tem muito disse-me-disse", pontuou o advogado de defesa. "Ele realmente está receoso, não só sobre a vida dele, mas da família. Não tem nenhuma ameaça real até agora, ele não recebeu nenhum telefonema, WhatsApp, mas tem muita história de rede social."

Por fim, Pina explica que a expectativa, a partir de agora, é que "encerre o inquérito o quanto antes, vá para a justiça, a denúncia seja oferecida para que a gente possa começar a elaborar a defesa dele".

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