Investigado por aplicar golpe da pirâmide financeira é preso em Breu Branco
O suspeito já seria investigado por aplicar o mesmo golpe no estado do Maranhão e Goiás
Um homem suspeito de aplicar golpes envolvendo pirâmide financeira foi preso pela Polícia Civil em Breu Branco, no sudeste do Pará. Os agentes cumpriram um mandado de prisão contra o investigado nesta sexta-feira (22/11) e também deflagraram quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal do município. Segundo as apurações da PC, o autuado seria investigado pela mesma modalidade criminosa, de estelionato qualificado, nos estados do Maranhão e Goiás.
As investigações foram conduzidas pelas equipes da Superintendência de Tucuruí, Delegacia de Breu Branco e tiveram suporte do Núcleo de Apoio à Investigação de Tucuruí (NAI). Os agentes constataram que o preso, juntamente com outra pessoa, estavam envolvidos nos golpes financeiros. Na fraude, o suspeito utilizava de sua expertises com informática para criar falsos sites de investimentos, em que oferecia rendimentos de 3% ao dia dos valores investidos.
O golpe
Segundo as investigações da PC, as pessoas, ao investirem, chegavam a receber uma parte do dinheiro do “rendimento” nas primeiras semanas. Entretanto, ao receber esses valores nas primeiras semanas, as vítimas acreditavam que o dinheiro estava dando lucro e começavam a aumentar as quantias ‘investidas’. Dessa maneira, passavam a ter prejuízos, pois não recebiam mais nada.
A PC apurou que o investigado já havia sido preso, em 2014, e, posteriormente, foi condenado no Estado do Maranhão por aplicar golpes na mesma modalidade. Na ocasião, o golpe gerou o prejuízo de mais de R$ 20 milhões, com a plataforma Sudbook. Além disso, no Estado de Goiás, ele também é investigado por ter praticado a mesma conduta, totalizando milhões em golpes.
A operação foi executada pelas equipes da Superintendência Regional do Lago de Tucuruí, Delegacia de Breu Branco, Núcleo de Apoio à Investigação de Tucuruí (NAI), Delegacia de Homicídios de Tucuruí e 15ª Seccional Urbana de Tucuruí e recebeu o nome de Dólar em referência ao Deus grego Dolo ou Dólos que era um Daemon, que personificava o ardil, a fraude, o engano, a astúcia, as malícias, as artimanhas e as más ações.
O homem está preso e segue à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue com a investigações a fim de identificar mais envolvidos nos golpes.