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Incêndio atinge loja de produtos chineses no Comércio, em Belém

As chamas, que começaram moderadas quando os bombeiros foram acionados, se alastraram por todo o estabelecimento e ameaçam prédios vizinhos

O Liberal

Um incêndio de grandes proporções atingiu uma loja de produtos chineses na noite desta segunda-feira (14), na rua Santo Antônio, no bairro da Campina, centro comercial de Belém. O fogo teve início por volta das 19h30 e, até às 22h30, as chamas ainda não haviam sido completamente controladas pelas equipes do Corpo de Bombeiros, que atuaram em diversas frentes. A dificuldade, na versão dos bombeiros, era a existência de grande quantidade de materiais plásticos e tecidos, como bolsas e mochilas.

Segundo informações preliminares repassadas pelos bombeiros no local, a principal suspeita é de que o incêndio tenha sido causado por um curto-circuito na fiação elétrica do prédio, que é alugado para comerciantes chineses. Imagens compartilhadas nas redes sociais logo após o início do fogo mostram o momento em que bombeiros retiram de dentro do imóvel um ventilador em chamas. Uma perícia técnica do Corpo de Bombeiros deverá esclarecer as circunstâncias e confirmar a causa do sinistro.


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Até o momento, não há detalhes da dimensão do sinistro ou relato de feridos.

Apesar da intensidade do fogo, que se concentrou na área usada como depósito do empreendimento, os bombeiros informaram que nenhum outro imóvel foi atingido. Quatro equipes foram mobilizadas para atuar na ocorrência, com o uso de ao menos três caminhões de combate a incêndio e mais de 14 mil litros de água.

A situação assustou comerciantes da área. Por volta das 21h30, vendedores que mantêm barracas no meio da rua Santo Antônio iniciaram uma força-tarefa para desmontar as estruturas e liberar o espaço para facilitar o trabalho dos bombeiros. Outros lojistas também colaboraram abrindo suas portas para que camelôs pudessem guardar mercadorias e evitar maiores prejuízos.

Um comerciante, que trabalha na área e preferiu não se identificar, criticou a falta de cuidado dos chineses responsáveis pelos imóveis. “Eles não têm cuidado. Fazem as coisas de qualquer jeito. Só visam ao lucro. Às vezes, o pessoal aqui acha ruim quando os bombeiros vêm aqui cobrar as coisas [alvarás e demais licenças de funcionamento], mas numa hora dessas a gente vê o quanto isso é importante”, disse. O comerciante também denunciou a precariedade da infraestrutura do local. “Os hidrantes do comércio não têm água. Aí dificulta muito o trabalho dos bombeiros quando tem uma situação dessa”, acrescentou.

Durante toda a ocorrência, comerciantes chineses acompanhavam aflitos o combate às chamas. Donos de lojas vizinhas também estiveram no local, temendo que o fogo se alastrasse para os seus estabelecimentos.

Polícia