Homens são presos por vender suposto material radioativo que seria fornecido PCC
Os suspeitos ofereceram uma proposta para a venda de um quilo do produto ilegal, para fins bélicos, pelo valor de US$ 90 mil
Polícia Civil apreendeu, em São Paulo (SP), um material que estava sendo vendido como urânio. O produto estava sob a posse dem dois homens e foi localizado em uma casa no bairro de Guarulhos. Segundo os suspeitos, a substância seria vendida por intermédio da Facção Criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com o site Yahoo, as amostras do material recolhido foram encaminhadas para análise em laboratório. Os resultados devem sair ainda nesta terça-feira (12). Até a conclusão das análises, o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) não comentará o caso.
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A polícia chegou até os dois homens depois de um deles entrar em contato com uma terceira pessoa, por Whatsapp, que trabalha com metais e minerais. Os suspeitos chegaram a oferecer uma proposta para a venda de um quilo do produto ilegal, como sendo ‘material radioativo’. Ainda segundo o autor da denúncia, o urânio poderia ser comprado para fins bélicos, por US$ 90 mil o quilo (cerca de R$ 422 mil).
Abordagem policial
Dois policiais foram à paisana até a casa denunciada no bairro Vila Barros e conversaram com um dos suspeitos, de 34 anos, nascido do Acre. O homem autorizou a entrada sem saber que eles eram investigadores. Além do material – parecido com urânio – os investigadores apreenderam um documento que indicaria a legitimidade do mineral.
O segundo suspeito, de 41 anos, relatou, em depoimento, ter trazido o urânio do Acre para São Paulo pelo o que receberia R$ 10 mil. O primeiro suspeito, de 34 anos, afirmou que o PCC teria financiado a viagem de Rondônia até São Paulo, para que ele comercializasse o material.
Ambos foram presos com base na lei federal 6.453, de outubro de 1977, que estebelece ser proibido ‘produzir, processar, fornecer ou usar material nuclear sem a necessária autorização ou para fim diverso do permitido em lei’. A pena pode variar de 4 a 10 anos de prisão.
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