Homem é preso suspeito de esfaquear casal em Parauapebas; uma das vítimas morreu
Manoel Jardim dos Santos foi detido e alega legítima defesa
Manoel Jardim dos Santos foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) suspeito de matar Emerson Patrick das Neves Ferreira, 40 anos, com sete facadas e atacar a a ex-mulher, identificada como Kedyna Coelho da Silva, com golpes de arma branca em Parauapebas, sudeste do Pará. O caso aconteceu por volta de 19h de domingo (11), na avenida N5 com a Rua J, bairro Cidade Jardim. Manoel alega legítima defesa. As informações são do Native News Carajás.
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De acordo com a PM, uma guarnição teria sido acionada para o caso. Os militares chegaram no local e se depararam com Kedyna ensanguentada descendo a escada da residência e pedindo ajuda. Ela contou aos policiais que ela e seu companheiro, Emerson, teriam sido agredidos pelo ex-marido dela.
Manoel saiu da casa com ferimentos na cabeça, joelho e mãos. O suspeito disse que agiu para se defender, porque Kedyna e Emerson teriam invadido sua casa e o agredido. Por conta disso, Manoel teria entrado numa luta corporal com a mulher e o marido dela. Os dois foram esfaqueados. Os agentes de segurança entraram no imóvel e avistaram Emerson caído no chão de um dos cômodos.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, mas Emerson já estava morto. Kedyna e Manoel foram encaminhados para o Hospital Municipal. O suspeito foi levado para a 20ª Seccional Urbana depois que recebeu o atendimento médico. Ele tem quatro filhos com Kedyna e dois deles, sendo um de 11 e outro de 12 anos, que presenciaram a violência na casa do pai.
A mulher supostamente teria ido pegar os filhos, junto com Emerson, quando a confusão começou. Kedyna teria agredido Manoel depois de uma discussão. O suspeito teria reagido e foi quando Emerson pegou uma barra de ferro e o atacou. Uma porta de vidro foi quebrada e Manoel esfaqueou as outras duas pessoas.
Kedyna está internada e deve passar por cirurgia no decorrer desta semana. Já Manoel deve participar de uma udiência de custódia e a Justiça vai decidir se responde o crime em liberdade.
A redação integrada de O Liberal solicitou mais detalhes sobre o caso para as polícias Civil e Militar. A reportagem aguarda retorno.
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