Homem é preso por estelionato e revenda ilegal de veículos na Região Metropolitana de Belém
O suspeito foi preso na manhã desta sexta-feira (22), no Rio de Janeiro
Um homem, que não teve a identidade revelada pela polícia, foi preso na manhã desta sexta-feira (22), no Rio de Janeiro, sob a suspeita de obtenção fraudulenta de automóveis de locadoras em Belém e Ananindeua. A prisão é resultado de investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DRFRVA/DRCO) do Pará, com colaboração da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas e da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo a PCPA, os veículos adquiridos de forma fraudulenta, conhecidos popularmente como "pipoca", e, posteriormente, repassados a organizações criminosas, sendo revendidos e inserindo-os novamente no mercado de forma ilegal. O homem, que foi preso, era paraense e fugiu para o RJ, onde continuava a cometer os crimes, ainda conforme repassou a PC. Além da obtenção dos veículos de forma ilegal, o homem também é suspeito dos crimes de furto qualificado, estelionato, associação criminosa e corrupção de menores.
O delegado Cláudio Galeno, diretor da DRCO, explicou como funcionava a dinâmica do crime: “A associação criminosa se utilizava de fraude para alugar veículos na cidade de Belém e Ananindeua. Posteriormente, um núcleo do grupo revendia ou penhorava os automóveis para terceiros, ocasionando grave prejuízo às vítimas. O preso seria o responsável por selecionar as empresas em que alugaria os veículos, bem como arranjava os documentos para realização dos aluguéis. Posteriormente, repassava os carros e recebia parte dos lucros com a venda e penhora”, explica.
Já o delegado-geral da PCPA, Walter Resende, enfatiza o êxito da operação envolvendo as forças policiais do Pará e do Rio de Janeiro. “Esta operação é parte de um esforço contínuo das forças de segurança para desmantelar organizações criminosas que operam dentro e fora do Pará, demonstrando a eficácia da colaboração interestadual na repressão ao crime organizado. A prisão do indivíduo também serve como um lembrete do compromisso das autoridades em proteger a sociedade e combater o crime”, ressalta Walter.
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