Homem é morto com dois tiros às margens de canal, no bairro da Pedreira, em Belém
Segundo a Polícia, Silas Warley já tinha passagem pela Polícia; é desconhecida a motivação do homicídio
Um homem foi morto com dois tiros no bairro da Pedreira, em Belém, na noite deste domingo (2). O baleamento ocorreu na travessa Antônio Baena, na esquina da passagem Freitas, às margens do canal. A vítima foi identificada como Silas Warley, de identidade não revelada. Ele morreu no local.
O aspirante Rômulo, do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), informou que a guarnição foi acionada para dar apoio a uma ocorrência naquele endereço. A primeira informação é que estava havendo um tiroteio. E, por essa razão, foi pedido o apoio dos policiais do 1º BPM.
Só que, ao chegar no local, o homem já estava morto. “Ao chegar, já nos deparamos com esse cidadão aí tombado”, contou o aspirante Rômulo. Ele acrescentou que a guarnição havia sido acionada, pelo Centro Integrado de Operações (Ciop), por volta de 20h30.
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Os policiais militares também receberam informações de que Silas já tinha passagem pela Polícia, mas ainda estavam levantando mais detalhes sobre o problema que já o havia levado anteriormente a ser conduzido a uma unidade da Polícia Civil e fichado criminalmente. Apesar da informação de troca de tiros, nenhuma arma foi encontrada na cena do crime.
Informações obtidas no local, e que não são oficiais, indicam que Silas estava sentado às margens do canal, quando um homem desceu de um carro, de modelo não identificado, e, em circunstâncias ainda desconhecidas, atirou duas vezes nele. Ainda segundo essa mesma versão, o possível autor dos disparos seria um policial militar. Mas essa informação não foi confirmada oficialmente.
Policiais civis e peritos criminais da Polícia Científica do Pará também estiveram na cena do crime. Os peritos coletaram evidências que vão ajudar nas investigações policiais. Por volta das 22 horas, começou a chover fino. Minutos depois, a chuva aumentou. Mas, mesmo assim, os policiais e os peritos continuaram realizando seus trabalhos na cena do crime. E, também apesar da chuva, alguns moradores permaneceram naquele endereço, acompanhando a ação policial e pericial.
Um detalhe que chamou a atenção é que, a poucos metros dali, estava sendo realizada uma festa, que, apesar do homicídio, não foi encerrada. As pessoas que estavam no local continuaram se divertindo como se nada tivesse acontecido.