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Pedreiro é morto a tiros enquanto bebia em depósito no Tapanã

A polícia e a família de Ronaldo Sérgio Roxo, 35 anos, ainda não têm nenhuma suspeita sobre a possível motivação para o crime

O Liberal

O pedreiro Ronaldo Sérgio Roxo, 35 anos, foi morto com cinco tiros na tarde deste domingo (1°), na alameda da Paz, próximo da avenida Padre Bruno Sechi, bairro do Tapanã, em Belém. A vítima estava sentada em uma cadeira, tomando cerveja em um depósito de bebidas, na companhia de uma mulher, quando dois homens chegaram em uma motocicleta e atiraram contra Ronaldo. Apesar da via estar bastante movimentada na hora do assassinato, ninguém soube dar informações sobre o veículo ou a identidade dos suspeitos.

A dupla saiu em fuga logo após a execução. A polícia e a família de Ronaldo ainda não têm nenhuma suspeita sobre a possível motivação para o crime. Ele não tinha antecedentes criminais. Ao lado do corpo do pedreiro, havia uma lata de cerveja e uma bolsa feminina que seria da mulher que acompanhava Ronaldo. Nenhum documento de identificação foi encontrado dentro do acessório, que possuía apenas maquiagens.

Familiares do pedreiro estiveram no local do crime e informaram que Ronaldo era casado, mas, no momento em que foi morto, ele não estava com a esposa. Os parentes do homem não souberam informar quem seria essa mulher.

Deivid Lima, irmão da vítima, disse que Ronaldo foi criado no bairro do Tapanã e havia chegado recentemente de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Ele iria começar a trabalhar nesta segunda-feira (2), como pedreiro, em um serviço que tinha conseguido. O assassinato foi um choque para a família.

“Ele veio para trabalhar comigo e já ia iniciar amanhã (segunda-feira, 2) o trabalho dele de carteira assinada. No meio da semana, ele tirou até uma identidade nova, fez os exames. Aí aconteceu essa fatalidade. A gente não sabe como aconteceu. Só sabe dizer que tinha uma moça bebendo com ele. Os caras passaram de moto e voltaram”, contou Deivid Lima.

“Ele não tinha inimizade com ninguém. Passou cinco meses trabalhando lá (em Canaã dos Carajás). Acabou o serviço, agora ele ia começar a trabalhar comigo. Ele tinha a esposa dele. Estava aqui com uma outra moça, não sei se é amiga dele. Não sei dizer quem é. Sei que eles estavam aí”, comentou.

A Polícia Militar atendeu inicialmente a ocorrência e acionou a Polícia Científica para fazer a análise e remoção do corpo de Ronaldo. A Polícia Civil investiga o caso. Informações que ajudem a elucidar o ocorrido podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181).

Polícia