Homem é encontrado morto com as mãos e boca amarradas no Icuí-Guajará
O crime ocorreu ao lado da Escola Bosque
Um homem, que não teve identidade revelada, foi morto com dois tiros na cabeça, na noite desta segunda-feira (5), no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua. Um dos disparos atingiu o olho do rapaz. O crime ocorreu numa área de mata ao lado da Escola Bosque, por onde passa um braço do rio Maguari. O local é de difícil acesso, marcado pela escuridão e ainda pouco habitado. A vítima, que não portava nenhum documento de identificação, foi encontrada com as mãos e boca amarradas. A polícia ainda não tem nenhuma suspeita a respeito dos autores e qual pode ter sido a motivação para o homicídio.
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Moradores da área relataram que ouviram os disparos e, após os estrondos, procuraram funcionários da Escola Bosque em busca de informações. A Polícia Militar, então, foi acionada e esteve no local da ocorrência, onde constatou que o caso se tratava de um homicídio. Nenhum familiar compareceu ao local para fazer o reconhecimento do corpo. O homem possuía duas tatuagens que podem ajudar a polícia a identificá-lo, na busca por mais detalhes.
No braço esquerdo, a marca dizia: “Nunca foi sorte, sempre foi Deus”. Já na perna esquerda, estava escrito: “1% de chance, 99% de fé”. Equipes da Polícia Científica do Pará (PCP) analisaram o corpo, para removê-lo ao Instituto Médico Legal (IML). Em um dos bolsos do short que o rapaz vestia, os peritos encontraram apenas uma carteira de cigarro e um isqueiro. Não havia nenhum entorpecente.
Durante o trabalho da Polícia Científica, os peritos coletaram um pedaço da corda utilizada para amarrar a boca da vítima. No fragmento, pode haver material genético que ajude na identificação da autoria do crime. Os indícios da cena do homicídio apontam que a vítima foi morta sem nenhuma chance de defesa, uma vez que as mãos do rapaz estavam amarradas com uma camisa.
A polícia acredita que a arma usada tenha sido de calibre fino, pois não foram encontrados estojos de munição. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios, vai investigar o crime. O trabalho dos peritos, assim como as primeiras informações coletadas no local, serão fundamentais para elucidar o caso.
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