Homem é executado com um tiro no peito bairro do Una

A morte de um homem identificado como Luan Brito Santos, assassinado com um tiro na manhã desta quarta-feira (15), permanece cercada de incógnitas e mistério. A vítima foi executada com um único disparo de arma de fogo no meio do peito, por volta de 9h, na passagem Santa Luzia, a poucos metros da rodovia Transcoqueiro, no bairro do Una, em Belém, mas ninguém no local soube ou quis relatar os detalhes da ocorrência.

Moradores do entorno disseram ter escutado apenas um disparo de arma de fogo. No local, nenhum morador viu quem teria executado a vítima nem soube informar se o criminoso chegou ao local de motocicleta, carro, bicicleta ou a pé. Após o crime, imperou a "lei do silêncio", ninguém viu ou ouviu nada.

A vítima inicialmente não foi reconhecida por nenhum morador da localidade. No entanto, ao final do trabalho de perícia no local do crime e no cadáver, familiares chegaram e confirmaram a identificação do morto. Os parentes estavam calmos e não esboçaram muitas reações ao ver o corpo do rapaz.

A idade do homem não foi informada, mas ele aparentava ter entre 25 e 30 anos. A partir do reconhecimento do corpo a vizinhança foi recobrando, aos poucos, quem seria Luan.

Moradores do bairro relataram duas versões para explicar as possíveis motivações do homicídio. Segundo eles, o rapaz estaria praticando diversos assaltos na localidade há bastante tempo. Um morador comentou inclusive que o homem havia abusado sexualmente de uma adolescente meses atrás. Outros disseram que Luan teria tentando assaltar um homem desconhecido que reagiu e atirou contra ele, atingindo-o mortalmente. Todas as hipóteses, porém, ainda serão investigadas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil e Delegacia da Jaderlândia, que assumiram o caso.

As ações criminosas de Luan foram confirmadas pela Polícia Militar. Com ele, a perícia encontrou um simulacro de arma de fogo. Não há, entretanto, registro criminal contra Luan na Justiça do Estado do Pará.

O corpo dele foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) após realização de análises técnicas no local do crime feitas pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) no final da manhã.