Homem de 48 anos é mais uma vítima de afogamento em Marabá

O corpo de um homem, que estava desaparecido desde domingo (14), no balneário conhecido como Praia da Mocinha, foi encontrado na manhã de hoje (15). De acordo com as informações da Polícia Civil, Jair Benevides Pereira, de 48 anos, tentava atravessar o o Rio Itacaiúnas. Segundo o relato da campanheira da da vítima aos policiais, Jair conseguiu nadar até certa distância, ponto de onde tentou voltar para a margem. No entanto, ele logo começou a descer as águas e, em seguida, afundou. Tudo ocorreu por volta das 17h20. De acordo com testemunhas, no momento do afogamento, não havia salva vidas no local.

De imediato, o Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou as buscas até o anoitecer, quando os trabalhos foram suspensos. Na manhã de hoje, a procura pelo homem foi retomada. Por volta das 10 horas, pescadores viram um corpo boiando a aproximadamente 500 metros de onde Jair havia sido visto pela última vez e chamaram os bombeiros. A família fez o reconhecimento do corpo ainda no local, enquanto aguardava os peritos da polícia científica para remoção, o que aconteceu aproximadamente às 11 horas.

Este não é o primeiro caso de afogamento nos balneários de Marabá. O jovem Luis Fernando da Conceição Melo, de 17 anos, brincava com o irmão na Praia do Tucunaré quando mergulhou no Rio Tocantins e não voltou mais à superfície. Os bombeiros que estavam no local encontraram a vítima poucos minutos depois da comunicação do desaparecimento. Luis Fernando estava inconsciente, foi submetido a manobras e reanimação, mas não resistiu.

No dia 16 de julho, o militar do Exército Brasileiro, Maickson Henrique da Silva Moura Fé, de 22 anos, morreu ao se afogar no Rio Tocantins, à altura do núcleo São Félix. Ele estava com familiares na área conhecida como "prainha" e acabou sendo levado pela forte correnteza do local. 

No dia 2 de agosto, Charley de Lima Costa, também se afogou, logo após salvar o filho e namorada. Eles estavam na Praia do Geladinho, também no Rio Tocantins, em uma área que, de acordo com o Corpo de Bombeiros, estava isolada por não ser considerada apropriada para banho. 

A reportagem pediu posicionamento ao Corpo de Bombeiros sobre a ausência de guarda vidas no local do afogamento.