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Foragido desde 2015, condenado por matar ambientalistas é transferido para Belém

Lindonjonson Silva Rocha foi condenado a mais de 40 anos de prisão pelo assassinato de José Claudio e Maria do Espírito Santo, em maio de 2011, no município de Nova Ipixuna

Redação Integrada / Com informações da Agência Pará

Lindonjonson Silva Rocha, condenado a mais de 40 anos de prisão pelo assassinato dos ambientalistas José Claudio e Maria do Espírito Santo, em maio de 2011, no município de Nova Ipixuna, sudeste paraense, foi escoltado, na manhã deste sábado (8), pela equipe de segurança do governo do Estado, da cidade de Tucuruí para Belém.

De acordo com informações divulgadas pela Agência Pará, a chegada ocorreu às 10h40, no hangar do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), de onde o preso foi enviado à Central de Triagem da Marambaia.

Ele estava foragido da Justiça há quase cinco anos e foi recapturado pela Polícia Civil do Pará na manhã da sexta-feira (07). Foi localizado por policiais civis da Superintendência Regional do Lago de Tucuruí em uma vila na zona rural de Tucuruí, distante aproximadamente 70 km da sede do município.

Segundo a Polícia Civil, Lindojhonson se identificava na localidade com nome falso de Raimundo Nonato ou Nato, como era conhecido e temido pelos moradores da locais. De acordo com as investigações, ele estava envolvido com o tráfico de drogas e com pistolagem na região sudeste do Pará.

Repercussão internacional

O crime teve repercussão internacional. O casal liderava iniciativas de defesa da agricultura sustentável, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra, em Nova Ipixuna.

Preso em 2011, Lindonjonson foi julgado em 2013 e condenado a 43 anos de prisão. No dia 15 de novembro de 2015 fugiu da Penitenciária Mariano Antunes, em Marabá, também na região sudeste.

"A partir de agora o preso ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue com as investigações, apurando a possível participação de Lindojhonson em outros crimes cometidos na localidade onde ele foi recapturado. Já temos informações de que ele usava um nome falso na região", afirmou José Humberto de Melo Júnior, diretor de Polícia do Interior.

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