Fiscalização da Base 'Candiru' apreende armamento e 45 celulares sem nota fiscal em Óbidos
Grupamento Fluvial e Polícia Militar encontram uma espingarda calibre 12 sem numeração e 17 munições
Um homem foi preso e encaminhado para a Delegacia de Óbidos após ação de agentes de segurança da Base Integrada Fluvial "Candiru" que encontraram uma espingarda calibre 12 e 17 munições sem nenhuma documentação na última sexta-feira (20/12). Os policiais também apreenderam em outra ação 45 celulares transportados sem documentação fiscal em embarcação pela região do Baixo Amazonas.
Durante uma ação na noite da última sexta-feira (20/12), a fiscalização parou a embarcação "João Gabriel", que transportava duas balsas. Em meio às vistorias, as equipes localizaram uma espingarda calibre 12 sem numeração e 17 munições. O proprietário do armamento não apresentou nenhuma documentação que comprovasse a origem lícita da arma, por isso foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Óbidos, juntamente com o material para procedimentos.
Pela parte da manhã, a equipe policial formada por agentes do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLU) e da Polícia Militar, em diligências de rotina no estreito do Amazonas, conhecido pelo fluxo intenso de embarcações de pessoas e mercadorias, já haviam feito outra apreensão. Ao abordarem o ferryboat “Pai e Filho”, que saiu de Manaus (AM), foi encontrado um veículo com a carga com 45 aparelhos celulares avaliada em R$ 48 mil.
O proprietário não possuía a documentação exigida para este tipo de transporte. O responsável pela mercadoria e os celulares foram retidos para procedimentos da Secretaria de Fazenda (Sefa) e da Polícia Civil.
O diretor do GFLU, coronel PM José Vilhena, ressaltou que as duas apreensões demonstram a assertividade da estratégia das bases fluviais. "As bases fluviais desempenham um papel crucial na segurança pública, atuando como pontos estratégicos para o monitoramento e combate eficazes ao crime organizado. Sua localização privilegiada permite o controle de vastas áreas de rios e zonas ribeirinhas, dificultando ações de contrabando e tráfico de drogas, que frequentemente utilizam as vias fluviais para o transporte de mercadorias ilícitas”, disse.
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