Feminicídio em Ananindeua: conhecidos comentam comportamento do suspeito de matar a esposa
Fábio Anderson Ribeiro Andrade, tentou se matar depois de estrangular a esposa, mas foi preso. Ele continua detido
A ex-esposa e um frequentador da mesma academia onde Fábio Anderson Ribeiro Andrade, 45 anos, costumava dar aula de jiu-jitsu, em Ananindeua, deram detalhes, nesta terça-feira (4), sobre o comportamento do suspeito de matar a esposa Danielle Rocha Goyana, 41. O caso ocorreu na tarde desta segunda-feira (03), dentro da residência do casal, localizada na travessa WE-9B, na Cidade Nova IX, bairro do Coqueiro, em Ananindeua. Fábio ainda tentou se matar após o crime, mas foi capturado e permanece detido.
VEJA MAIS
Helen Rodrigues, que se diz ex-esposa de Fábio, comentou na última publicação dele em seu perfil do Instagram explicando como foi o tempo em que ficaram casados. Ela diz que, apesar do que o lutador confessar o que teria feito, nunca viu um comportamento agressivo por parte dele enquanto estiveram juntos.
“(...) Ele vai pagar pelo que fez. Fábio foi meu ex-marido e nunca teve qualquer atitude agressiva, nem física ou verbal, educando um ótimo filho. Mas acabou com a vida dele. Pois, infelizmente, não sabemos o que levou ele a fazer isso. Ainda vão aparecer várias conversas. Que Deus conforte o coração da família da moça (Danielle)”, disse Helen no post.
“Era um homem reservado e não brincava muito”, diz frequentador da academia de artes marciais
Um homem, que terá o nome resguardado por questões de segurança, disse que Fábio era uma pessoa tranquila e resguardada durante os treinos de jiu-jitsu que dava em uma academia de Ananindeua. Porém, segundo o rapaz, no final do ano passado, Fábio comentou a situação do casamento com Danielle com os colegas de tatame.
“Em dezembro para cá, ele (Fábio) tinha se separado da esposa dele (Danielle). Eles chegaram a dar um tempo e, durante esse período, o Fábio contou que a Danielle teria tirado a aliança para curtir as festas. Acho que ele não estava aceitando o término. O tempo que tive com ele durante a academia, toda terça e quinta-feira à noite, que era quando ele dava aula, percebi que era uma pessoa mais na dele e reservada. Não era muito de brincar e falar muito”, relatou.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA