Família denuncia que pedreiro foi torturado e morto por policiais militares, no Tapanã
E a Polícia Militar informou que as circunstâncias do fato estão sendo apuradas.
A família de Antônio Ivanildo Queiroz, de 45 anos, denunciou, à imprensa, que ele foi torturado e morto por uma guarnição do 24º Batalhão da Polícia Militar. O crime denunciado pelos parentes ocorreu na casa do pedreiro, na rua Santa Lúcia, no bairro do Tapanã. Ainda segundo a família, ele trabalhava na reforma da cozinha, na sexta-feira (27). Foi quando os policiais militares invadiram a residência de Antônio, por volta de 16 horas. Eles alegaram que receberam uma denúncia, anônima, de que, na casa, havia drogas. Ainda segundo a família, os policiais não encontraram entorpecente no imóvel.
Pedindo para não ser identificados, os parentes contaram ainda que os policiais militares agrediram a esposa do pedreiro, tirando ela de casa e trancando o portão por dentro. Ainda segundo essa versão, Antônio foi torturado. Os policiais colocaram nele um saco plástico, sufocando-o até a morte, afirmou, ainda, a família. Depois, o levaram para a UPA do Tapanã, alegando que ele morreu de infarto.
Mas, ainda segundo a família, laudo do Instituto Médico Legal, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, aponta que Antônio tinha “sinais de asfixia mecânica por constrição externa do pescoço”. O corpo de Antônio será sepultado neste domingo (29), em horário a ser definido, no cemitério do Tapanã. A família registrou ocorrência e, a caminho do cemitério, está programando fazer uma manifestação pedindo Justiça. Em nota, a Polícia Militar informou “que as circunstâncias do fato estão sendo apuradas”.
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