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Exclusivo! Suspeita de dopar adversárias no beach tennis se apresenta à PC e fica em silêncio

O inquérito que investiga o caso está em fase de conclusão e será encaminhado à Justiça

O Liberal

A mulher suspeita de dopar adversárias durante partidas de beach tennis em Belém se apresentou à Polícia Civil, mas permaneceu em silêncio durante o depoimento. A informação foi confirmada pela própria PC à reportagem do Grupo Liberal nesta quarta-feira (29). “A Polícia Civil informa que a suspeita permaneceu em silêncio durante o depoimento. O inquérito que investiga o caso está em fase de conclusão e será encaminhado à Justiça”, declarou a instituição em nota oficial.

A apresentação da investigada ocorreu na Delegacia do Consumidor (Decon), que funciona na sede da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), no bairro do Umarizal, em Belém. No entanto, a polícia não informou a data exata em que isso aconteceu. Após os procedimentos policiais, a mulher segue em liberdade.

O caso ganhou grande repercussão no início de dezembro de 2024. As investigações apontam que a mulher já estaria praticando os crimes há pelo menos seis meses. Até o final daquele mês, mais de dez vítimas formalizaram denúncias contra ela.

Durante a apuração, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência da suspeita. Na ocasião, a polícia apreendeu o celular dela e o medicamento supostamente utilizado para dopar as vítimas. Exames da Polícia Científica confirmaram que se tratava de Zolpidem, um fármaco com efeito sedativo. Até o momento, não há informações sobre como a suspeita obteve o medicamento.

A polícia também identificou que as ​partidas em questão não envolviam prêmios em dinheiro ou bens materiais. Em dezembro, o delegado Yuri Vilanova, titular da Delegacia do Consumidor, classificou a atitude da suspeita como “rivalidade extrapolada”.

Se as suspeitas forem confirmadas, a mulher poderá responder por lesão corporal, que pode variar de leve a gravíssima. Além disso, segundo o delegado, existe a possibilidade de a investigada ser enquadrada por tentativa de homicídio, caso alguma vítima tenha uma condição de saúde que pudesse levá-la a óbito devido à substância administrada.

Polícia