'Estelionatária do iPhone' é presa em Tucuruí; vítima relata golpe com cheque sem fundo
Luana Beliche de Assis é acusada de aplicar golpes de venda de celular que somam um valor estimado de R$ 50 mil
Luana Beliche de Assis (42), conhecida como a "estelionatária do iPhone", foi presa na última segunda-feira (06), por volta das 19h, no município de Tucuruí, no sudeste paraense. A Polícia Civil informou que ela era procurada pelo crime de estelionato, descrito no Código Penal como a fraude praticada em contratos ou convenções, que induz alguém a uma falsa concepção de algo com o intuito de obter vantagem ilícita para si ou para outros.
Desde março deste ano, o Disque Denúncia do Sudeste do Estado divulgou o cartaz de procurada com a foto de Luana. Já existia um mandado de prisão preventiva expedido pela justiça de Marabá, município onde ela morava e era bastante conhecida.
A mulher oferecia celulares, modelo Iphone, recebia o valor, mas não entregava os aparelhos, alegando que teriam ficado retidos na Receita Federal, totalizando um prejuízo de mais de R$ 50.000 aos clientes. Várias pessoas foram enganadas por Luana e as queixas se espalharam pelas redes sociais, até chegarem ao conhecimento das autoridades.
Após tomar conhecimento de que estava sendo procurada, Luana fugiu de Marabá, e, a partir daí, a equipe responsável pela investigação passou a investigar seu paradeiro. Ela só foi encontrada nesta semanaa, em Tucuruí. Ainda segundo a polícia, na manhã da terça-feira (07), ela foi recambiada para Marabá, onde permanecerá custodiada no presídio feminino, à disposição da justiça.
Vítima relata golpes
O supervisor comercial Iago Filipe Queiroz de Sousa (24), residente de Marabá, relatou à reportagem que foi umas vítimas de Luana Beliche. Ele afirma que ela também aplicava golpe comprando iPhone com cheque sem fundo. Iago também comentou que ela fazia questão de dizer que era esposa de pastor, para conseguir confiança das vítimas.
"Cheguei a ir na igreja cobrar dela. Ela me deve desde junho de 2021, quando comentou numa publicação minha na rede social. Eu tava vendendo iPhone e passou um número para entrar em contato. Ela disse que queria dar de presente para o filho dela. E fui descobrir que ela era esposa do pastor da igreja da tia da minha ex-namorada. Por isso, decidi vender. Fui na casa dela com o iPhone lacrado e ela me deu um cheque de R$ 3.800 e ia fazer uma transferência com o restante do valor. Mas era cheque sem fundo. Ficou enrolando até que sumiu. Não cheguei a fazer B.O., mas conheço várias vítimas que fizeram", relatou Iago.
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