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Este ano já foram registrados oito assaltos a bancos no Pará

O mais recente aconteceu há oito dias, no município de Rio Maria

Redação integrada de O Liberal

Neste ano, com o caso mais recente de assalto a banco ocorrido no Pará, no dia 18 de março - quando bandidos armados invadiram uma agência bancária em Rio Maria, município localizado no sudeste do Pará -, o Pará já acumula oito roubos a bancos registrados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) entre 1 de janeiro e 22 de março de 2019. Todos se enquadram na modalidade "vapor" ou "novo cangaço"

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image Agência de Rio Maria ficou destruída: explosões no cofre e caixas eletrônicos (Reprodução)

APURAÇÕES

Além de Rio Maria, os casos foram efetuados nos municípios de Rondon, Goianésia, Mãe do Rio, São Félix do Xingu (onde dois estabelecimentos foram alvos), Bonito, Cachoeira do Piriá e Rio Maria. Segundo a Segup, dos oito crimes, os quatros primeiros já estão com as investigações em fases avançadas, tendo ocorrido até prisões de envolvidos. 

Em relação ao ano de 2018, foram registrados pela Segup 10 roubos a estabelecimentos bancários e 47 roubos a estabelecimentos não bancários (Correios, casas lotéricas e transportes de valores) em todo o Pará. Em relação a roubos com a característica de "vapor" ou "novo cangaço", 20 ocorrências foram contabilizadas em agências bancárias e não bancárias, no ano passado, em todo o Pará.

O Sindicato dos Bancários contabilizou 69 ataques a banco no Pará somente em 2018. 

As investigações ficam sob responsabilidade da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Polícia Civil.

BANDOS

Entre as principais modalidades de assalto ocorridas no Pará e no Brasil, a do "novo cangaço" ou "vapor" é uma das mais recorrentes e vem sendo adotada pelas quadrilhas, conhecida como "vapor" ou "novo cangaço". Na prática da ação, os assaltantes sitiam a cidade, invadem as agências bancárias e fazem reféns para praticar o assalto. Nesse tipo de crime, segundo a Polícia Civil, geralmente se observa o envolvimento de pelo menos dez pessoas de várias partes do país.

COMBATE

A Segup afirmou que investe no combate a ataques e roubos a bancos com ações preventivas como a de Repressão e Prevenção de Roubo a Bancos (Repreban), que consiste no deslocamento e logística das tropas de missões especiais, da Polícia Militar, para cidades do interior do Estado em períodos de pagamento salarial, sobretudo. A Secretaria informou que atua, também, com helicópteros e aviões do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).

A Secretaria disse ainda que, em 2019, retomou as reuniões do grupo de trabalho de segurança bancária, equipe que desenvolve práticas e procedimentos preventivos e repressivos, a partir da vivência e característica de cada localidade, para coibir crimes a bancos. Esse grupo é constituído pelos órgãos da segurança pública integrados, representantes da federação dos bancos, sindicato dos bancários, entre outros.

 

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