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Em Baião, moradora achava que criava um gato, mas tinha uma jaguatirica

Animal é um felino carnívoro, mas foi tratado como doméstico

Redação Integrada

Comprar gato por lebre significa ser enganado por alguém, mas quando o próprio gato engana você, o susto não é pequeno. Foi o que aconteceu com a moradora de Baião, município do Baixo Tocantins, que acionou policiais para capturarem o que ela, por sete meses, achou ser um gatinho de pele pintada. A mulher não teve o nome divulgado pelos policiais, mas eles informaram que ela jurava tratar-se de um animal doméstico até esta quinta-feira (28).

Estudos apontam que a jaguatirica ou ocelote é um mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Leopardus. Há, pelo menos, 10 subespécies, e o gato-maracajá é a espécie mais próxima da jaguatirica, que inclusive já foi extinta em algumas regiões de sua distribuição geográfica.

Em geral, a jaguatirica é caçada por causa de sua pele e, também, por causa do desmatamento, pois falta caça para ela e então ela invade as fazendas e acaba sendo morta. Em muitos casos, o homem é o grande predador da juagatirica.

No caso de Baião, o resgate foi feito por policiais do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), que constatou que o animal não apresentava lesão aparente e estava em boas condições físicas.

O felino foi levado para o BPA, onde deve ficar até ser encaminhado para um órgão competente pela gestão da fauna silvestre ou instituições legalmente habilitadas para recebê-lo.

Polícia