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Criminosos criam perfil falso de promotor para aplicar golpes no interior do Pará

O caso está sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão interno do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA)

O Liberal
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Criminosos criaram um perfil falso do promotor militar Armando Brasil para aplicar golpes no interior do Pará. O caso já está sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão interno do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). A informação foi divulgada como forma de alerta pelo próprio promotor na última quarta-feira (5).

Utilizando o nome e uma foto de Brasil em um perfil no Whatsapp, os golpistas aplicavam dois tipos de golpe: pediam propina em troca de informações privilegiadas de supostas operações do MPPA ou pediam dinheiro a comerciantes e empresários para que essas operações pudessem ser realizadas. Prints dão conta de que foram feitas transferências bancárias aos criminosos com valores entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil.

O caso chegou ao conhecimento das autoridades após uma pessoa suspeitar do pedido e procurar um promotor na região sul do Pará, na cidade de Itaituba. Segundo Brasil, foi ele que alertou que o órgão não exige dinheiro em nenhuma situação e que também acionou o promotor militar.

"Fui avisado por um colega que atua na região de Itaituba que uma quadrilha de estelionatários, utilizando a minha foto, utilizando dados falsos de uma conta bancária, criou um perfil falso e, por meio do aplicativo WhatsApp, solicitou de funcionários públicos municipais propina avisando que poderia repassar informações de supostas operações do Ministério Público comandado por mim. Também essa mesma quadrilha, utilizando esse perfil falso, solicitou de algumas empresas ajuda financeira pra que houvesse a materialização dessas operações", detalha Armando Brasil.

O promotor afirma ainda que, assim que tomou conhecimento, acionou o Gaeco. "Já foi instaurado um procedimento a fim de apurar o suposto crime de extorsão e estelionato. E também o fato foi comunicado à Polícia Civil para que sejam adotadas as providências legais", pontua.

Brasil alerta ainda que pessoas vítimas do golpe denunciem o crime à Polícia Civil para que sejam realizados os procedimentos necessários. "Então eu recomendo a todos que receberem esse tipo de perfil que procurem a Polícia Civil para que as providências legais sejam imediatamente adotadas", conclui.

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