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Cozinheira é atingida por tiro de raspão no ombro em Altamira

A mulher foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Segundo os médicos, a vítima sofreu uma luxação, que é o deslocamento dos ossos

O Liberal

​Uma cozinheira foi atingida por um tiro de raspão no ombro, na tarde desta quinta-feira (1º), dentro da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Altamira, localizada no bairro Jardim Independente II. A vítima estava na cozinha da entidade quando o projétil atravessou a estrutura do telhado e a atingiu. As informações são do site Confirma Notícia.

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Não há detalhes confirmados sobre a origem do projétil. A suspeita é de que o disparo tenha surgido de uma troca de tiros entre um acusado de homicídio e policiais civis, durante uma intervenção. Porém, somente a perícia e as investigações poderão apontar se a bala que atingiu a cozinheira tem relação com o tiroteio.

A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Segundo os médicos, a vítima sofreu uma luxação, que é o deslocamento dos ossos. Equipes da Polícia Militar fizeram rondas no entorno da instituição, mas não encontraram nenhum suspeito. Um boletim de ocorrência foi registrado na Seccional Urbana de Altamira.

Com o susto, o expediente foi encerrado na Apae. No local, além dos funcionários estavam vários alunos. A reportagem tenta contato com a instituição, para obter um posicionamento.

Intervenção policial

Horas antes da cozinheira ser atingida, uma intervenção policial foi registrada no bairro Jardim Independente II. Anderson Sá de Brito morreu após trocar tiros com uma guarnição da Polícia Civil. No prédio onde ele estava foram encontrados um revólver calibre 38 e 65 gramas de entorpecente. Ainda segundo a polícia, quatro munições estavam intactas e uma deflagrada.

Anderson era acusado de ter participação na morte do açougueiro João Eduardo, 66 anos, no dia 2 de fevereiro do ano passado. O criminoso estava foragido há mais de um ano e teria atirado contra os policiais, que revidaram. Algumas testemunhas chegaram a relatar que a bala perdida poderia ter relação com o tiroteio. Porém, segundo a polícia, o prédio onde o acusado estava fica a mais de um quilômetro da Apae.

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