Corpo em decomposição é encontrado próximo ao Lixão do Aurá nesta sexta-feira (13)

O corpo de um homem foi encontrado no final da manhã desta sexta-feira (13), em uma área de mata no bairro do Aurá, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Por conta do avançado estado de decomposição do cadáver, não foi possível identificar a vítima, que estava com as mãos amarradas, e foi morta em um crime que tem características de execução. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso.

De acordo com informações da Polícia Militar, o corpo foi encontrado por um criador de passarinhos que havia entrado na região de mata, próximo à Estrada Santana do Aurá, embaixo de uma torre do linhão de energia elétrica. Ele sentiu o forte odor, localizou o cadáver e acionou a PM, por volta das 11h30. A vítima estava vestida com uma camisa de manga longa e uma calça, e estava com as duas mãos amarradas para trás.

A guarnição do 30° Batalhão de Polícia Militar (30° BPM) foi até o endereço e constatou o achado do corpo. Uma idosa passou pelo local e disse aos policiais que um homem chamado Robson Alves Pereira, morador do bairro do Icuí-Guajará, de cerca de 35 anos, estava desaparecido há cerca de três dias e, supostamente, estaria devendo traficantes da região. A informação, no entanto, só poderá ser confirmada após o exame necroscópico.

O estado de putrefação do corpo era tanto que não foi possível nem mesmo identificar se havia alguma marca de disparo de arma de fogo ou perfuração de objeto cortante. O cadáver já estava sendo comido por aves e outros animais. "A vítima foi morta, no mínimo, há três dias. O corpo estava com os braços amarrados, mas não conseguimos identificar lesão, devido ao avançado estado de putrefação, isso fica por conta do IML. O homem tinha uma faixa de 1,70 metro de altura", detalhou o perito Adriano Rodrigues.

A Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações no local. Uma equipe da PCP realizou a perícia criminal e removeu o corpo por volta das 14h para o Instituto Médico Legal (IML). Qualquer informação que possa ajudar a identificar a vítima ou os autores do crime, deve ser repassada às autoridades via Disque-Denúncia (181) ou pelo Centro Integrado de Operações - Ciop (190). Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.