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Começa o julgamento de mulher acusada de atropelar e matar a própria namorada, em Belém

Em setembro de 2017, Dionéia Reis Pinto foi flagrada pela então companheira, Laura Maria de Souza Cruz, saindo de um motel no bairro do Jurunas. Ela atropelou a vítima, que morreu no local

João Paulo Jussara

Está sendo realizado nesta sexta-feira (3), em Belém, o julgamento de Dionéia Reis Pinto, mais conhecida como Dyone Reis. Ela é acusada de atropelar a então namorada, Laura Maria de Souza Cruz, após ser flagrada por ela saindo acompanhada de um motel na capital paraense, em setembro de 2017. A vítima morreu no local. Já a ré está presa desde que cometeu o crime, no Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua.

O júri iniciou durante  a manhã, e está sendo presidido pelo Dr. Cláudio Hernandes Silva Lima, juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital. O julgamento teve início com o magistrado fazendo o sorteio dos sete jurados para compor o Conselho de Sentença. Cinco testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público do Pará (MPPA) e pela defesa da ré.

De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Civil, no dia 16 de setembro de 2017, Laura Maria teria seguido a então companheira até um motel no bairro do Jurunas. Ao flagrar Dionéia saindo do local na companhia de outra pessoa, a vítima teria se jogado em cima do capô do carro da acusada, que continuou dirigindo o veículo.

Em seguida, imagens de câmeras de segurança mostram Dionéia dirigindo em zigue-zague, freando algumas vezes, mas atropelando a então namorada. Depois disso, ela seguiu viagem e não parou para prestar socorro à vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local, antes da chegada da ambulância.

À época, a acusada relatou, em depoimento, que Laura teria se desequilibrado e caído, batendo a cabeça. Ela também disse que deixou o local mas que depois teria retornado para socorrer a vítima, que já estava morta. A própria Dionéia se apresentou à polícia e foi encaminhada para a Seccional Urbana de São Brás. Ela foi presa e encaminhada ao Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua.

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