Caso Yasmin: Advogado reafirma que não acredita em fatalidade
Questionado sobre a possibilidade de homicídio, Luiz Araújo respondeu que somente as investigações poderão esclarecer o que, de fato, ocorreu na noite daquele dia 12 de dezembro
O advogado de defesa da família da jovem Yasmin Cavaleiro de Macêdo, 21, Luiz Araújo voltou a afirmar, nesta segunda-feira (17), que não acredita que a jovem tenha sido vítima de uma fatalidade. “Para mim, não existe fatalidade, mas não posso apontar nenhum culpado. A família está em busca de justiça, não de vingança”, explicou.
“A partir do momento em que você pega uma lancha, sem habilitação, superlotada, no rio à noite, sem colete salva-vidas suficiente para todo mundo, distribui bebida e faz todo mundo ficar doido, permite com que todo mundo caia na água para tomar banho, você está assumindo um risco”, defendeu o advogado.
Questionado sobre a possibilidade de homicídio, Luiz Araújo respondeu que somente as investigações poderão esclarecer o que, de fato, aconteceu naquela noite do dia 12 de dezembro passado e como Yasmin foi parar na água. “Dentro desse cenário de irresponsabilidade, fatalidade não aconteceu. Agora, se mataram e como mataram, é a questão. É isso que a gente quer saber e está sendo investigado”, reforçou.
Sobre as novidades para esta semana, Araújo afirmou que os próximos dias possivelmente serão de continuidade aos depoimentos das pessoas que, supostamente, estavam na mesma lancha que Yasmin. Devido o caso estar sob segredo de justiça, não há informações detalhadas sobre quem são as testemunhas convocadas a depor.
O caso
Yasmin desapareceu por volta de 22h30 da noite do dia 12 de dezembro, após participar de um passeio de lancha pelo rio Maguari, em Belém. O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira (13), em Icoaraci. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, Yasmin foi encontrada a aproximadamente 11 metros de profundidade.
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