'Hétero top': Movimento pede justiça e ajuda a encorajar outras vítimas após Caso Luma Bony
Suspeito de vazar vídeo íntimo da influenciadora, Maurício César Mendes Rocha Filho continua preso
A Redação Integrada de O Liberal entrevistou, com exclusividade, a família da influenciadora Luma Bony. A jovem se jogou de um prédio no Centro de Belém, após ter um vídeo íntimo vazado por um homem identificado como Maurício César Mendes Rocha Filho, de 25 anos. Ele foi preso na última sexta-feira (9), no bairro do Jurunas. A prisão ocorreu na mesma data em que a morte de Luma completou um mês. Na internet, o movimento #JustiçaPorLumaBony ganha força para pedir Justiça ao caso, bem como encorajar outras vítimas do suspeito a fazerem a denúncia.
A morte de Luma gerou tristeza e indignação nas redes sociais: “Vocês são pessoas do bem. Luma não merecia isso. Esse moleque tem que sofrer, pagar por tudo o que ele fez. A justiça será feita”, disse uma internauta. “Não conheço a Luma e sua família, mas é revoltante o que esse cara a causou”, escreveu outra. “Que esse crime não fique sem a devida justiça”, “Que esse monstro pague por cada lágrima caída”, “Estou arrasada com isso. Um absurdo o que aconteceu com uma mulher tão jovem”, “Imagina a dor desse pai, dessa família, muito triste”, comentaram os internautas.
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Lucilla Bony, mãe de Luma, relembrou o jeito da filha e falou sobre a dificuldade de conviver com a perda. Para ela, a prisão de Maurício não vai trazer a filha de volta, mas reconforta e prova que a Justiça começa a ser feita. “A minha filha sempre foi muito criança, muito moleca, muito feliz. Está sendo muito difícil. Todo dia ainda penso que é um pesadelo, que tudo vai mudar. Pedi muito a Deus que Ele fizesse só a justiça. E, quando essas outras vítimas apareceram, pedindo ajuda, reforçando o que a gente já sabia, que não era uma coisa da vontade dela, a gente falou que realmente precisava ajudar, porque uma pessoa dessa não merece estar solta, fazendo isso com outras pessoas”, declarou Lucilla.
“Foi isso que fez ontem [sexta-feira, dia da prisão de Maurício] a gente ficar um pouco mais confortável. Isso não vai mudar nada. É só para a gente ajudar para que outras pessoas não tenham o mesmo fim. E que as pessoas que viveram isso consigam ter um pouco de tranquilidade também. É muito mais por justiça. Espero que todos que tenham alguma coisa para falar criem coragem para poder denunciar e reforçar o mau caráter que esse rapaz é, e o mal que ele faz para a sociedade e para muitas moças”, pediu, ao lado do marido, o empresário Bony Monteiro, pai de Luma.
Ele também pede por Justiça. “O nosso papel é acompanhar e acreditar na Justiça, seja através dos juízes, promotores, todos os delegados e, principalmente, a imprensa. Vocês são responsáveis por dar voz não só a mim, como a todas as outras vítimas. Nós acreditamos em Deus, primeiramente, e na Justiça que vai certamente acontecer. Não nos resta fazer nada. O pior que poderia ter acontecido já aconteceu, que foi a perda de uma filha. Eu acho que nenhum pai merece perder uma filha. Isso altera totalmente a ordem natural das coisas”, lamentou Bony Monteiro.
O empresário também fez um apelo: “Para você, pai, ficar mais próximo do seu filho. Falo isso como alguém que errou, porque eu deveria ter percebido. Isso é algo que eu nunca vou me perdoar. Eu não poderia ter falhado. Eu deveria ter sonhado, adivinhado que tinha algo de errado. O mundo está aí. Tem muitas pessoas más, querendo se aproveitar de almas boas e inocentes como a Luma”, alertou.
Assista à entrevista com a família da vítima
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